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Liderança da UE na Luta Climática: Compromisso de 1,5ºC é Inegociável Rumo à COP30

Às portas da cimeira do clima COP30, a União Europeia, pela voz da eurodeputada Lídia Pereira que chefiará a delegação do Parlamento Europeu, reafirma a sua liderança e a intransigência na manutenção do objetivo de limitar o aquecimento global a 1,5ºC.
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A eurodeputada Lídia Pereira, que presidirá à delegação do Parlamento Europeu (PE) na cimeira do clima COP30 no Brasil, assegura que o compromisso de limitar o aumento da temperatura global a 1,5ºC, estabelecido no Acordo de Paris, é para manter.

Numa entrevista à agência Lusa, a deputada eleita pelo PSD sublinha que não há vontade de rever esta meta, pois estabelecer objetivos ambiciosos é crucial e recuar no seu cumprimento invalidaria os próprios acordos.

A COP30 decorrerá de 10 a 21 de novembro.

Lídia Pereira destaca o papel de liderança da União Europeia (UE) na luta climática, afirmando que o bloco, embora responsável por apenas 6% das emissões globais, está "do lado da solução", contribuindo com um terço do financiamento necessário.

A eurodeputada considera que a UE é vista por muitos países, especialmente os mais vulneráveis como os pequenos Estados insulares, como "o grande motor das soluções e das políticas ambientais". Contudo, salienta que a UE não pode resolver a crise climática sozinha e é imperativo envolver outras grandes potências como a China, o Japão e os Estados Unidos.

A este respeito, nota que, apesar de uma eventual saída do governo norte-americano do Acordo de Paris, vários estados do país continuam comprometidos com a descarbonização. A presidente da delegação do PE apoia a criação de uma coligação de ambição climática entre a UE e os Estados insulares, que são os mais afetados pelas alterações climáticas. Aponta o exemplo das Maldivas como um país que enfrenta um "risco verdadeiro de existência", defendendo que a cooperação visa não só a conservação ambiental, mas também a "conservação cultural, da existência de um povo". Recordando a declaração de emergência climática pelo PE em 2019, que impulsionou medidas como o "Green Deal" e a Lei Europeia do Clima, Lídia Pereira reconhece que o contexto geopolítico se alterou. Defende que é necessário considerar a competitividade europeia num mundo multipolar, mas reitera que o compromisso ambiental "é para gerações" e que o poder político não pode ignorar esta responsabilidade para com as gerações futuras.

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