
Terroristas do Estado Islâmico reivindicam morte de dois cristãos em Cabo Delgado. Número de deslocados não para de crescer



Em Moçambique, elementos associados ao grupo extremista Estado Islâmico (EI) reivindicaram um ataque a uma povoação no distrito de Muidumbe, na província de Cabo Delgado, que resultou na execução de dois cristãos. Esta região, rica em gás, enfrenta uma rebelião armada desde 2017, que já causou milhares de mortos e mais de um milhão de deslocados. Segundo um relatório do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), só em julho, os ataques de grupos extremistas na província afetaram mais de 208 mil pessoas, resultando em pelo menos 29 mortes, 69 sequestros e 56.215 novos deslocados.
A violência expandiu-se geograficamente para sul, restringindo o acesso humanitário.
Um estudo do Centro de Estudos Estratégicos de África (ACSS) aponta que, em 2024, já morreram pelo menos 349 pessoas em ataques no norte de Moçambique, um aumento de 36% face ao ano anterior. Na Colômbia, uma ofensiva coordenada, atribuída a dissidentes das FARC que rejeitaram o acordo de paz de 2016, ameaça a política de “paz total” do presidente Gustavo Petro. Uma série de ataques recentes fez um total de 18 mortos e dezenas de feridos. Em Cali, um camião com explosivos detonou perto de uma escola militar, matando seis pessoas e ferindo mais de 60.
Em Amalfi, Antioquia, um helicóptero da polícia foi abatido, causando a morte a 12 polícias.
O controlo das rotas de tráfico de droga é apontado como o principal motivo da violência. As autoridades já anunciaram a detenção de suspeitos, como Diomar Mancilla, e o processo judicial contra outros dois guerrilheiros, Walter Yonda e Carlos Obando Aquirre, acusados de homicídio qualificado pelo transporte e ativação dos veículos armadilhados.
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