A Palavra de Cinco Testemunhas Contra a de Um Agente: O Dilema da Faca no Julgamento de Odair Moniz



O julgamento sobre as circunstâncias da morte de Odair Moniz, baleado mortalmente a 21 de outubro do ano passado, prossegue no Tribunal de Sintra, com a terceira sessão a focar-se em depoimentos cruciais. A questão central que domina o processo é a existência ou não de uma faca na posse da vítima no momento em que foi atingido pelo disparo de um agente da Polícia de Segurança Pública (PSP).
A versão dos factos está profundamente dividida.
Por um lado, o agente da PSP autor do disparo sustenta que Odair Moniz empunhava uma faca, o que teria justificado a sua ação.
No entanto, esta alegação é isolada e contradita frontalmente pelos testemunhos apresentados em tribunal.
De acordo com os artigos, pelo menos cinco testemunhas oculares foram unânimes ao negar essa versão.
Afirmaram categoricamente que a vítima não tinha qualquer objeto, muito menos uma arma, nas mãos quando foi baleada.
A terceira sessão do julgamento trouxe ainda outros elementos de prova testemunhal que adensam as dúvidas sobre o relato policial.
Três das testemunhas ouvidas declararam também não ter visto qualquer ajuntamento ou multidão no local.
Estes testemunhos convergentes, que negam tanto a presença da faca como a de uma multidão, colocam em causa a narrativa do agente e tornam-se peças centrais para a decisão do tribunal no apuramento dos factos.
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