O Apelo de Ângela: A Luta Contra um Fungo Comum Após Transplante de Medula

O apelo desesperado de uma jovem de 23 anos, que luta contra uma infeção fúngica grave após um transplante, lança luz sobre os riscos que um fungo ambiental comum representa para doentes imunocomprometidos.

Ângela Pereira, uma jovem de 23 anos, recorreu às redes sociais para fazer um apelo por ajuda, afirmando estar a “morrer aos poucos”.

Internada no IPO do Porto após ter sido submetida a um transplante de medula, a jovem procura obter uma segunda opinião médica e uma transferência hospitalar devido a complicações graves que surgiram na sequência do procedimento. Após o transplante, Ângela foi diagnosticada com uma infeção fúngica grave e de difícil tratamento, identificada como aspergilose. Esta condição motivou o seu pedido de auxílio, na esperança de encontrar uma alternativa terapêutica para o seu estado de saúde, que se tem vindo a deteriorar.

Um infecciologista, citado nos artigos, explica que o fungo responsável pela aspergilose está presente no ambiente e é inalado por todas as pessoas regularmente, sem que tal represente um perigo para indivíduos saudáveis.

No entanto, a situação é diferente para doentes com o sistema imunitário debilitado.

Os casos tornam-se particularmente mais graves em situações de transplantes de medula, como o que ocorreu com Ângela Pereira, tornando estes doentes especialmente vulneráveis a infeções severas que podem colocar a vida em risco.