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Tornado em Albufeira: A Confirmação Oficial e o Rasto de Destruição da Depressão Cláudia

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera confirmou que o fenómeno meteorológico que atingiu Albufeira no passado sábado foi um tornado com ventos de até 220 km/h. O evento, associado à depressão Cláudia, causou uma vítima mortal, dezenas de feridos e danos significativos na região.
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O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) confirmou oficialmente que o fenómeno que atingiu Albufeira no sábado, por volta das 10h02, foi um tornado.

Classificado como um tornado mesociclónico de categoria IF2, este iniciou-se junto à faixa costeira e percorreu um trajeto de aproximadamente quatro quilómetros com uma orientação sudoeste-nordeste.

As rajadas de vento máximo instantâneo atingiram a ordem dos 220 km/h.

O IPMA esclareceu que, devido ao seu "ciclo de vida curto", não é possível emitir avisos de tornado com antecedência útil.

Na mesma manhã, pelas 11h22, um segundo evento meteorológico atingiu os concelhos de Lagoa e Silves. Este foi qualificado pelo IPMA como um "fenómeno de vento forte" e não como um tornado, recebendo a classificação de IF1.5. Este fenómeno iniciou-se na zona de Ferragudo e percorreu quase sete quilómetros, com rajadas de vento que chegaram aos 180 km/h.

Ambos os eventos ocorreram no contexto da depressão Cláudia, que afetou o território continental com condições meteorológicas adversas.

As consequências do tornado em Albufeira foram graves.

Uma cidadã britânica de 85 anos morreu no Parque de Campismo de Albufeira, e registaram-se 28 feridos de nacionalidades portuguesa, espanhola, francesa e britânica. O Hospital de Faro recebeu seis feridos, incluindo um idoso de 87 anos com politrauma. Os danos materiais foram significativos, afetando o parque de campismo e um empreendimento turístico.

Em Lagoa e Silves, o vento forte provocou também danos em estruturas e múltiplas quedas de árvores. A passagem da depressão Cláudia por Portugal resultou num total de três vítimas mortais, incluindo um casal de idosos que morreu em Fernão Ferro devido a inundações. A meteorologista do IPMA, Paula Leitão, já tinha avançado no sábado a possibilidade de se tratar de um tornado, descrevendo um "turbilhão no céu" e a forma como os objetos foram arrancados e projetados, características típicas deste tipo de fenómeno.

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