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TotalEnergies Retoma Megaprojeto em Moçambique e Pede Extensão de 10 Anos para Compensar Atrasos

A petrolífera francesa TotalEnergies anunciou a retoma do seu megaprojeto de gás natural liquefeito em Cabo Delgado, Moçambique, propondo ao governo uma extensão da concessão por dez anos para compensar os prejuízos causados pela suspensão de quatro anos.
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A TotalEnergies comunicou oficialmente ao governo moçambicano o levantamento da cláusula de 'força maior' que mantinha suspenso, desde 2021, o megaprojeto de Gás Natural Liquefeito (GNL) na província de Cabo Delgado.

A paralisação, que durou quatro anos, foi motivada por ataques terroristas na região.

O projeto, um investimento de 20 mil milhões de dólares liderado pela petrolífera francesa, encontra-se 40% desenvolvido e prevê uma produção anual de 13 milhões de toneladas de GNL. Numa carta dirigida ao Presidente moçambicano, o presidente da TotalEnergies, Patrick Pouyanné, justifica a decisão de retomar as atividades com a melhoria das condições de segurança. No entanto, o relançamento completo do projeto está dependente da aprovação, por parte do Conselho de Ministros de Moçambique, de uma adenda ao Plano de Desenvolvimento que inclui um orçamento e um cronograma revistos. A suspensão prolongada teve um impacto financeiro significativo, gerando custos incrementais de 4,5 mil milhões de dólares, valor que foi sujeito a uma auditoria pelo governo moçambicano entre 2021 e 2024. Para "compensar parcialmente o impacto económico" da paragem, a concessionária Mozambique LNG, liderada pela TotalEnergies, solicitou formalmente uma prorrogação de 10 anos do Período de Desenvolvimento e Produção do campo Golfinho-Atum. O cronograma do projeto foi severamente afetado, com a data prevista para a primeira entrega de GNL a ser adiada de julho de 2024 para o primeiro semestre de 2029. A carta menciona ainda que, como consequência direta, o prazo do período de produção será alargado por quatro anos e meio.

A proposta inclui também a "otimização" das obrigações financeiras da estatal moçambicana ENH, parceira no consórcio da Área 1 da Bacia do Rovuma.

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