Luz Verde em Cabo Delgado: O Regresso do Gigante do Gás Moçambicano



O consórcio Mozambique LNG, liderado pela petrolífera francesa TotalEnergies, comunicou oficialmente à Presidência de Moçambique o levantamento da cláusula de 'força maior'. Esta decisão permite a retoma do megaprojeto de Gás Natural Liquefeito (GNL) na província de Cabo Delgado, que se encontrava suspenso desde 2021 devido à intensificação de ataques terroristas na região. O investimento, avaliado em 20 mil milhões de dólares, é um dos maiores de sempre no continente africano e visa transformar Moçambique num ator principal no mercado global de gás.
A suspensão foi decretada há quatro anos para garantir a segurança dos trabalhadores e das operações na península de Afungi. O relançamento do projeto surge após o Governo moçambicano, com o apoio militar do Ruanda, ter reforçado as condições de segurança na zona, um pré-requisito essencial para o consórcio. O Presidente moçambicano, Daniel Chapo, já havia afirmado que estavam reunidas as condições para o reinício das atividades.
Para que o projeto seja completamente reativado, falta apenas um passo final: a aprovação, por parte do Conselho de Ministros de Moçambique, de uma adenda ao Plano de Desenvolvimento.
Este documento irá oficializar o novo orçamento e o cronograma atualizados, refletindo o impacto da paragem.
O presidente da TotalEnergies, Patrick Pouyanné, já adiantou que o início da produção de GNL está previsto para 2029. O projeto, que se encontra desenvolvido em cerca de 40%, tem uma capacidade de produção estimada de 13 milhões de toneladas anuais. Este projeto em terra na Área 1 da Bacia do Rovuma difere de outros na região, como o Coral Sul e o recém-aprovado Coral Norte, operados pela Eni, que são plataformas flutuantes em 'offshore'.
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