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Crise Salarial na Base das Lajes: Governo Regional Intervém Face a Impasse Orçamental nos EUA

Os trabalhadores portugueses da Base das Lajes, nos Açores, enfrentam um período de incerteza financeira com salários em atraso devido à paralisação do governo dos Estados Unidos. Uma medida de emergência do Governo Regional dos Açores permite agora o adiantamento dos vencimentos, oferecendo um alívio temporário às famílias afetadas.
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Um total de 363 dos cerca de 430 trabalhadores portugueses da Base das Lajes, na ilha Terceira, ao serviço da USFORAZORES, encontram-se com salários em atraso. A dívida corresponde a duas quinzenas e quatro dias de trabalho, uma consequência direta da paralisação parcial da administração norte-americana ("shutdown"), motivada pela não aprovação do orçamento federal dos Estados Unidos.

Segundo a indicação do comando americano, não existem fundos disponíveis para pagar aos trabalhadores civis enquanto o impasse orçamental não for resolvido.

Para mitigar os efeitos desta situação, o Governo Regional dos Açores implementou uma solução de apoio, autorizando o Instituto da Segurança Social dos Açores (ISSA) a recorrer a financiamento bancário até ao limite de 1,2 milhões de euros para adiantar os vencimentos. Os trabalhadores afetados podem, desde segunda-feira, solicitar voluntariamente este adiantamento nos balcões da Segurança Social, esperando-se que o dinheiro seja depositado nas suas contas no prazo de dois a três dias. Após receberem os pagamentos da administração norte-americana, os trabalhadores terão 10 dias úteis para restituir o montante adiantado. Os encargos financeiros decorrentes desta operação bancária serão suportados pelo Governo da República.

Apesar de ser um alívio para as famílias, a incerteza persiste.

Paula Terra, presidente da Comissão Representativa dos Trabalhadores (CRT), alertou que, mesmo com um acordo temporário no Senado dos EUA para prorrogar o orçamento, não há garantias de que os salários sejam cobertos ou que a paralisação não se repita. A CRT apela ao Governo da República, enquanto signatário do Acordo de Cooperação e Defesa, para que crie uma medida de proteção permanente para os trabalhadores, prevenindo que situações semelhantes se repitam no futuro. O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, afirmou que o governo português esteve em contacto com a embaixada dos EUA antes do "shutdown" para tentar conter o impacto. O ministro aplaudiu a iniciativa do Governo Regional e confirmou o compromisso da República em assumir os custos da operação.

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