Açores Avançam com Apoio a Trabalhadores da Base das Lajes Perante Inação da República



Os trabalhadores portugueses da Base das Lajes, na ilha Terceira, afetados por salários em atraso, poderão solicitar um adiantamento a partir da próxima segunda-feira. A medida foi anunciada pelo Governo Regional dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM) para mitigar os efeitos da paralisação da administração norte-americana, que impediu o pagamento das remunerações a cerca de 450 trabalhadores.
Em consequência, a quinzena de 27 de outubro não foi paga e a de 17 de outubro sofreu cortes. O apoio, de caráter social, temporário e reembolsável, foi regulamentado por uma portaria publicada no Jornal Oficial.
Os trabalhadores interessados devem dirigir-se voluntariamente ao Instituto da Segurança Social dos Açores (ISSA) para iniciar o processo.
O adiantamento corresponde às remunerações líquidas em atraso, tendo como referência o período salarial de 7 a 20 de setembro de 2025.
Os montantes deverão ser integralmente restituídos no prazo máximo de dez dias úteis após a regularização dos pagamentos pela entidade patronal, as Forças dos Estados Unidos da América nos Açores (USFORAZORES). Para operacionalizar esta medida, o Governo dos Açores autorizou o ISSA a celebrar contratos de financiamento com a banca até um montante máximo de 1,2 milhões de euros.
O presidente do Governo Regional, José Manuel Bolieiro, já havia afirmado que a região autónoma garantiria os vencimentos caso o Governo da República não o fizesse. Os encargos serão assumidos inicialmente pela Segurança Social dos Açores, "sem prejuízo da respetiva restituição por parte do Governo da República".
A solução regional é acompanhada por fortes críticas ao executivo nacional.
O vice-presidente do Governo Regional, Artur Lima, acusou os ministros dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, e da Defesa de demonstrarem um "inaceitável desinteresse" e de terem abandonado os trabalhadores.
Lima revelou ter enviado uma carta a Paulo Rangel há uma semana, sem obter qualquer resposta, considerando a situação uma "falta de respeito".
O governante açoriano lamentou a ausência de colaboração e afirmou que o Governo Regional está a substituir-se às obrigações do Governo da República.
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