menulogo
Notícias Agora
notifications
Notificações
Nenhuma notificação
user
Close

Congresso do Partido Trabalhista sob pressão de Farage e divisões internas

O Primeiro-Ministro britânico, Keir Starmer, enfrenta o congresso anual do Partido Trabalhista sob intensa pressão, marcado por apelos à unidade interna para combater a crescente ameaça do partido Reform UK e por anúncios de novas políticas para reativar o país.
News ImageNews ImageNews Image

No congresso anual do Partido Trabalhista, que decorre em Liverpool, o líder e Primeiro-Ministro Keir Starmer enfrenta o desafio de consolidar a sua liderança num momento de tensões internas e sondagens desfavoráveis. A principal ameaça externa vem do partido Reform UK, de Nigel Farage, que lidera consistentemente as intenções de voto há vários meses, apesar de ter apenas cinco deputados. Internamente, Starmer enfrenta a pressão da ala mais à esquerda do partido, com o presidente da Câmara de Manchester, Andy Burnham, a ser apontado como um potencial futuro rival, embora não possa desafiar a liderança de imediato por não ser deputado.

Perante este cenário, Starmer apelou à união dos trabalhistas, instando os militantes a terem mais confiança no governo e a prepararem-se para a "luta das nossas vidas".

O líder trabalhista pediu que o partido deixe de "olhar para o umbigo" e se concentre no ataque ao Reform UK, acusando Nigel Farage de planear uma "política racista" de deportação de imigrantes. O discurso de Starmer, agendado para terça-feira, é considerado fundamental para relançar o seu projeto político e motivar tanto os militantes como o país. Como parte de uma agenda de "renovação nacional", o governo anunciou um ambicioso plano de habitação para combater a grave crise no setor. A iniciativa prevê a construção de uma nova geração de cidades, inspirada na expansão residencial do pós-Segunda Guerra Mundial.

O plano começará com três novos núcleos urbanos em Tempsford, Crews Hill e Leeds South Bank, com o objetivo de criar cerca de 300.000 habitações nas próximas décadas. Estas novas cidades deverão ter um mínimo de 10.000 casas, das quais pelo menos 40% serão de caráter acessível, e incluirão serviços essenciais como centros de saúde, escolas e transportes, combinando investimento público e privado.

Artigos

8
categoryVer categoria completa