
Encerramento do Aeroporto de Munique por Drones



O tráfego aéreo no aeroporto de Munique foi suspenso na noite de quinta-feira e retomado na manhã seguinte, após uma paralisação de mais de nove horas devido ao avistamento de drones de origem desconhecida.
As operações foram inicialmente restringidas por volta das 19h30 locais (18h30 em Lisboa), quando várias pessoas detetaram os aparelhos.
Cerca de uma hora depois, novos avistamentos sobre o próprio aeroporto levaram ao encerramento total das pistas.
As autoridades bávaras, com o apoio de agentes estaduais e federais, lançaram uma busca, inclusive com aeronaves, para identificar os drones e os seus operadores, mas a operação não teve sucesso.
A polícia não possui informações sobre a origem, quantidade ou tipo de drones envolvidos.
O tráfego foi finalmente retomado por volta das 5h50 locais (4h50 em Lisboa).
A suspensão teve um impacto significativo, com o cancelamento de 17 voos à partida de Munique, afetando quase três mil passageiros.
Outros 15 voos foram desviados para aeroportos em Estugarda, Nuremberga, Frankfurt e Viena.
As autoridades aeroportuárias prestaram assistência aos passageiros retidos, disponibilizando camas de campanha, cobertores, alimentos e bebidas.
As ligações aéreas entre Munique e as cidades portuguesas de Lisboa, Porto e Faro, operadas pela TAP Portugal, Lufthansa e Condor, não foram afetadas pela interrupção.
Este incidente em Munique, que ocorreu antes do último fim de semana do festival Oktoberfest, é o mais recente de uma série de avistamentos de drones na Europa. Um caso semelhante ocorreu no aeroporto de Copenhaga a 22 de setembro, que esteve encerrado durante quatro horas.
Também na Dinamarca foram avistados drones sobre instalações militares. Outros incidentes incluem incursões na Polónia e na Roménia.
Após um avistamento no norte da Alemanha a 26 de setembro, o governo alemão declarou a intenção de autorizar as forças armadas a abater estes dispositivos.
As autoridades dinamarquesas manifestaram suspeitas de possíveis ligações à Rússia, com a primeira-ministra Mette Frederiksen a identificar o país como a principal ameaça à segurança europeia.
A Rússia, por sua vez, negou qualquer envolvimento através da sua embaixada em Copenhaga, classificando as acusações como uma "provocação orquestrada".
Tanto a Alemanha como a Dinamarca são importantes apoiantes da Ucrânia no conflito com a Rússia.
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