Catarina Furtado sobre tragédia do Elevador da Glória: “Andamos mesmo desfocados do essencial”

A tragédia que ocorreu no Elevador da Glória, em Lisboa, provocou uma forte reação pública, com várias personalidades e analistas a partilharem as suas reflexões. A apresentadora Catarina Furtado foi uma das vozes que se destacou, utilizando as redes sociais para expressar a sua dor e partilhar uma mensagem emotiva, motivada pelas suas memórias pessoais ligadas ao icónico elevador. Catarina Furtado recordou a sua pré-adolescência e as dezenas de vezes que fez aquele percurso, descrevendo o acontecimento como "demasiado triste".

Nas suas publicações, a apresentadora deixou uma mensagem de pesar às famílias das vítimas e partilhou uma reflexão mais ampla sobre a vida, afirmando que "andamos mesmo desfocados do essencial". Um dos artigos menciona também a sua reflexão sobre uma Lisboa "inundada de turistas", contextualizando a sua dor.

Para além da reação de Catarina Furtado, a tragédia serviu de mote para outras análises. Um artigo de opinião da autoria de Letícia Kawano aborda a imprevisibilidade da morte e a forma como a finitude nos confronta, questionando como é possível viver plenamente sem paralisar perante o medo. Noutra perspetiva, o evento foi enquadrado como um caso de estudo sobre gestão de crise, responsabilidade e comunicação. Um dos textos estabelece um paralelo com outras crises nacionais, como os incêndios de agosto e a situação política do primeiro-ministro, sugerindo que a tragédia do Elevador da Glória oferece lições importantes nestas áreas.

Desta forma, o acidente transcendeu o acontecimento em si, gerando um debate sobre temas como a fragilidade da vida, a memória coletiva e a gestão de responsabilidades em momentos críticos.