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Atividade dos Bombeiros: Incêndio em Montalegre causa um ferido grave e balanço em Castelo Branco revela milhares de ocorrências

A atividade dos bombeiros portugueses foi marcada, esta sexta-feira, por um incêndio em Montalegre que causou três feridos, um deles em estado grave, e pela divulgação do balanço operacional da corporação de Castelo Branco, que evidencia o elevado número de ocorrências.
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Um incêndio que deflagrou na tarde de sexta-feira em Mourilhe, no concelho de Montalegre, provocou ferimentos em três bombeiros. Apesar de informações iniciais os classificarem como feridos leves, a corporação de Salto confirmou posteriormente que um dos seus operacionais foi considerado ferido grave, sofrendo queimaduras nos membros inferiores. Este bombeiro foi transportado de helicóptero para o Hospital de Gaia, encontrando-se estável. Um segundo bombeiro da mesma corporação sofreu ferimentos leves e foi assistido no Centro de Saúde de Montalegre, enquanto o terceiro ferido, o adjunto dos bombeiros de Montalegre, foi encaminhado para o Hospital de Chaves.

O fogo, que lavra numa zona de mato, pinhal e souto, tem o seu combate dificultado pelo vento forte e pelos acessos débeis ao local.

A operação foi reforçada ao longo da tarde, mobilizando, pelas 18h30, um total de 178 operacionais, apoiados por 44 viaturas e 15 meios aéreos. O comando da associação humanitária dos bombeiros de Salto emitiu um comunicado a garantir total apoio aos seus operacionais e familiares, agradecendo o empenho de todos os envolvidos no combate às chamas. Em Castelo Branco, foi divulgado o balanço da atividade dos Bombeiros Voluntários nos primeiros oito meses de 2025.

A corporação, composta por 114 operacionais, respondeu a 4.731 urgências médicas solicitadas pelo INEM, para além de combater 98 incêndios rurais e 72 fogos em contexto urbano, industrial ou rodoviário. Para reforçar a sua capacidade de resposta, a associação adquiriu um novo veículo pesado de combate a incêndios, num investimento de 437.400 euros, financiado em 85% por fundos comunitários e em 15% pela Câmara Municipal de Castelo Branco. O apoio da autarquia à corporação inclui um subsídio de 470 mil euros para 2025 e um regulamento com benefícios sociais para os voluntários. No entanto, a corporação enfrenta um desafio logístico, uma vez que o heliporto do seu quartel se encontra sem licença para operar.

A câmara municipal já concluiu o projeto de requalificação para legalizar a infraestrutura.

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