
Treze grandes fogos mantêm-se ativos em Espanha



A Proteção Civil espanhola informou que 13 grandes incêndios se mantêm ativos, uma descida em relação aos 15 registados nas 24 horas anteriores.
Apesar da redução, a diretora da Proteção Civil, Virginia Barcones, alertou que a evolução tem sido desfavorável em vários casos, com os reacendimentos a causarem danos significativos.
As autoridades contam com uma "janela de oportunidade meteorológica" nas próximas 48 horas, com condições mais favoráveis de temperatura e humidade, considerando este período "determinante" para controlar a situação antes que as condições se agravem novamente na sexta-feira.
Esta vaga de incêndios é descrita por Barcones como "a pior" da história de Espanha, com 113 grandes fogos a serem registados nos últimos dois meses.
Os incêndios ativos concentram-se no noroeste do país, nas regiões da Galiza, Castela e Leão e Astúrias.
A região de Castela e Leão é a mais afetada, com mais de 300 pessoas desalojadas e outras 1.200 confinadas em 15 localidades. Os reis de Espanha, Felipe VI e Letizia, estão a visitar as zonas mais atingidas, incluindo Castela e Leão, Galiza e Extremadura.
Os dados provisórios do Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais (EFFIS) indicam que os fogos de 2025 já causaram quatro mortos e queimaram cerca de 400 mil hectares, um recorde anual para o país desde que há registos comparáveis (2006). Perante a gravidade da situação, Espanha ativou o mecanismo europeu de proteção civil a 11 de agosto, recebendo ajuda de nove países da União Europeia, além de apoio de Portugal e Andorra através de protocolos bilaterais. Segundo o governo espanhol, este é o maior contingente de ajuda internacional que o país recebeu desde 1975.
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