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Confronto Legal e Político por Envio de Tropas Federais para Chicago

A decisão do Presidente Donald Trump de enviar a Guarda Nacional para Chicago desencadeou uma intensa batalha legal e política, com juízes a suspenderem a ordem e a levantarem questões sobre os limites da autoridade presidencial.
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A ordem do Presidente Donald Trump para enviar tropas da Guarda Nacional para cidades governadas por democratas, como Chicago, gerou forte oposição e uma série de impugnações legais. A administração justificou a medida como necessária para garantir a “lei e a ordem” e proteger agentes e instalações federais, nomeadamente do Serviço de Imigração e Alfândega (ICE), face a protestos crescentes.

No entanto, a autarquia de Chicago e o estado do Illinois, ambos liderados por democratas, consideraram o destacamento desnecessário, ilegal e uma usurpação da autoridade estadual, apresentando uma queixa em tribunal para o travar. Em resposta, uma juíza federal, April Perry, suspendeu temporariamente o envio das tropas para Chicago, afirmando não existir “qualquer prova credível de que exista perigo de rebelião no estado do Illinois”.

A magistrada classificou as alegações do governo como “pouco fiáveis” e considerou que a presença militar apenas agravaria a tensão.

A decisão judicial em Chicago segue um padrão visto noutras cidades, como Los Angeles e Portland, onde os tribunais também bloquearam ou questionaram a legalidade de destacamentos semelhantes.

O contingente destinado a Chicago era composto por 500 efetivos do Illinois e do Texas, que já tinham chegado a uma base militar na região.

Numa outra decisão judicial relacionada, a juíza Sara Ellis, também de Illinois, proibiu os agentes federais de usarem força, como gás lacrimogéneo ou balas de borracha, contra jornalistas e manifestantes pacíficos, em resposta a um processo movido por profissionais da comunicação e ativistas que alegaram ter sido feridos. A controvérsia escalou no campo político, com Trump a sugerir que o governador do Illinois e o presidente da Câmara de Chicago deveriam ser presos. Surpreendentemente, a medida foi criticada pelo governador republicano do Oklahoma, que, apesar de apoiar os objetivos de Trump, manifestou preocupação com o precedente de um governador agir contra outro, defendendo os princípios do federalismo.

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