
Tribunal de Hong Kong rejeita recurso de português condenado por subversão



Um tribunal intermédio de Hong Kong rejeitou um pedido do cidadão português Joseph John para recorrer da sua pena de cinco anos de prisão. A decisão foi tomada por três juízes, Jeremy Poon, Derek Pang e Anthea Pang, que negaram o envio do caso para o Tribunal de Última Instância, a mais alta instância judicial da região.
Joseph John, também conhecido como Wong Kin Chung, foi condenado em abril de 2024 pelo crime de incitação à subversão, ao abrigo da lei de segurança nacional imposta por Pequim em 2020.
Este foi o primeiro caso do género a envolver um arguido com dupla nacionalidade.
John, funcionário do Royal College of Music no Reino Unido, encontra-se detido desde o final de outubro de 2022 e, se a pena for mantida, poderá ser libertado no final de 2027. As acusações baseiam-se em 42 publicações feitas entre julho de 2020 e novembro de 2022 nas redes sociais e na página do "Partido para a Independência de Hong Kong", do qual era administrador. Nessas publicações, John apelou ao Reino Unido e aos Estados Unidos para que enviassem tropas para Hong Kong, pediu a Londres para declarar que a China estava a "ocupar ilegalmente" o território e defendeu uma "invasão" da cidade vizinha de Shenzhen para libertar 12 ativistas pró-democracia.
Anteriormente, a defesa, liderada pelo advogado Randy Shek Shu Ming, já tinha tentado uma redução da pena, argumentando que John se tinha declarado culpado.
Contudo, o Tribunal de Recurso recusou o pedido, citando uma sentença de 2023 que estabelece uma pena mínima de cinco anos para crimes de segurança nacional considerados "sérios".
Esta mesma justificação foi usada para a rejeição do recurso mais recente.
A última opção para Joseph John é apresentar um pedido diretamente ao Tribunal de Última Instância.
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