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Tribunal iliba Mangione de terrorismo, mas mantém acusação de homicídio
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Juiz rejeita acusações de terrorismo contra Luigi Mangione
Um juiz de Nova Iorque rejeitou as acusações de terrorismo contra Luigi Mangione, o homem acusado de assassinar o CEO da UnitedHealthcare, Brian Thompson, em dezembro de 2024. A decisão representa um revés para a acusação, embora Mangione ainda enfrente nove outras acusações, incluindo homicídio em segundo grau.
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Um juiz de Nova Iorque, Gregory Carro, rejeitou esta terça-feira duas acusações relacionadas com terrorismo contra Luigi Mangione, considerando-as “legalmente insuficientes”.
Mangione é acusado do homicídio de Brian Thompson, o CEO da UnitedHealthcare. As acusações retiradas incluíam homicídio em primeiro grau como ato de terrorismo e homicídio em segundo grau como crime de terrorismo, o que representa um revés para os procuradores do caso. Na sua decisão escrita, o magistrado explicou que, embora o crime não tenha sido um homicídio “comum de rua”, a lei de Nova Iorque não qualifica como terrorismo atos que sejam motivados apenas por ideologia. O juiz Carro argumentou que, apesar de o arguido ter expressado animosidade contra a UnitedHealthcare e o setor da saúde em geral, tal não significava que o seu objetivo fosse “intimidar ou coagir a população civil”. Apesar da decisão, nove acusações contra Mangione mantêm-se, incluindo a de homicídio em segundo grau.
Com a rejeição das acusações de terrorismo, a pena potencial no processo estadual passa de 25 anos a prisão perpétua sem liberdade condicional para 15 anos a prisão perpétua, com possibilidade de liberdade condicional. Luigi Mangione, de 27 anos, declarou-se inocente e enfrenta ainda acusações federais separadas que podem levar à pena de morte. O crime ocorreu a 4 de dezembro de 2024, quando Brian Thompson foi baleado pelas costas à chegada a uma conferência num hotel em Manhattan.
Segundo a acusação, Mangione agiu por vingança contra o setor das seguradoras.
Foi detido cinco dias depois, na Pensilvânia, e encontra-se preso numa penitenciária federal em Brooklyn.
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