
Batalha Judicial sobre o Envio de Tropas Federais para Cidades dos EUA

O Presidente Donald Trump ordenou o envio de militares e forças de agências federais para várias cidades lideradas por democratas, como Portland, Chicago, Los Angeles, Washington e Memphis, justificando a ação com a necessidade de reprimir protestos, nomeadamente contra políticas de imigração, e combater o que descreve como "contínuos distúrbios violentos e ilegalidade". Trump afirmou estar preparado para invocar a Lei da Insurreição de 1807, que permite a mobilização das forças armadas em circunstâncias excecionais, caso os tribunais impeçam os seus destacamentos. Em Portland, Oregon, a juíza federal Karin J. Immergut, nomeada pelo próprio Trump, bloqueou por 14 dias o envio de cerca de 200 soldados da Guarda Nacional do estado, considerando que os protestos não representavam um "perigo de rebelião". Numa tentativa de contornar a decisão, Trump ordenou o envio de tropas da Califórnia e do Texas para o Oregon. Contudo, a juíza emitiu uma segunda ordem de restrição temporária, a pedido do Oregon e da Califórnia, impedindo também esta mobilização. O estado do Illinois também recorreu à justiça para impedir o destacamento de cerca de 300 dos seus soldados da Guarda Nacional e outros 400 do Texas para a cidade de Chicago.
O governador JB Pritzker descreveu a ação como uma "invasão de Trump".
Numa audiência inicial, a juíza federal April M. Perry recusou-se a bloquear imediatamente o envio das tropas, afirmando necessitar de mais tempo para analisar o caso.
O governador do Texas, Greg Abbott, um apoiante de Trump, autorizou o envio dos seus soldados.
Esta não foi a primeira vez que a medida foi contestada judicialmente.
Um juiz federal na Califórnia já tinha considerado ilegal o primeiro destacamento ordenado por Trump, que visava reprimir protestos contra a imigração em Los Angeles.
As autoridades de Illinois e Oregon argumentam que a intervenção militar é ilegal, perigosa, aumenta as tensões e que as suas cidades estão a ser alvo de uma "guerra declarada" por terem lideranças do Partido Democrata.
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