Crise na Urgência do Amadora-Sintra: Médicos Denunciam Colapso e Insegurança



Numa carta enviada ao bastonário da Ordem dos Médicos e divulgada pelo Sindicato dos Médicos da Zona Sul (SMZS), um grupo de 30 clínicos do Hospital Amadora-Sintra descreveu uma realidade que “ultrapassa todos os limites da segurança e da dignidade profissional”. A denúncia foca-se nas escalas deficitárias que não cumprem os rácios de segurança, resultando em equipas reduzidas, com elementos pouco diferenciados, tempos de espera inaceitáveis e condições de trabalho que colocam em causa a prestação de cuidados de saúde a uma população de mais de 500 mil habitantes. Segundo o sindicato, a situação é recorrente e tem motivado o envio de múltiplas escusas de responsabilidade por parte dos profissionais. O SMZS exemplificou a gravidade da situação com um episódio ocorrido no primeiro fim de semana de novembro, quando os tempos de espera na urgência ultrapassaram as 24 horas. O conselho de administração da Unidade Local de Saúde Amadora-Sintra justificou o sucedido com a falta de comparência de médicos escalados. No entanto, o sindicato contrapõe, afirmando que no sábado, dia 1 de novembro, estava apenas um especialista de medicina interna escalado durante o dia e dois durante a noite para toda a urgência. Esta equipa, composta maioritariamente por médicos menos diferenciados, teve ainda de dar apoio a cerca de 300 camas de internamento. Confrontado pela agência Lusa, o Hospital Fernando Fonseca atribuiu os atrasos significativos não só à falta de alguns médicos, mas sobretudo a um aumento exponencial de casos de doentes emergentes que necessitaram de reanimação, mobilizando os profissionais de serviço por mais tempo. O SMZS sublinha que esta denúncia confirma os seus alertas de julho do mesmo ano, quando a saída de oito médicos do serviço de urgência “reduziu de forma dramática a capacidade de resposta do hospital”, uma situação da qual a unidade hospitalar “nunca recuperou”. Face ao exposto, o sindicato expressou a sua solidariedade para com os profissionais de saúde do Amadora-Sintra e apelou à intervenção urgente da Ordem dos Médicos e do Ministério da Saúde para resolver a crise.
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