EUA concedem isenção de um ano à Hungria, mas divergências com Orbán marcam acordo energético



Após uma reunião em Washington entre o Presidente norte-americano, Donald Trump, e o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, os EUA concederam à Hungria uma isenção das sanções impostas às petrolíferas russas Rosneft e Lukoil.
Fontes da Casa Branca especificaram que a isenção, que permite a Budapeste continuar a comprar petróleo e gás à Rússia, é válida por apenas um ano.
Em contrapartida, a Hungria comprometeu-se a adquirir aproximadamente 600 milhões de dólares (519 milhões de euros) em gás natural liquefeito aos Estados Unidos.
No entanto, a duração do acordo tornou-se um ponto de discórdia.
Enquanto a administração norte-americana insiste na moratória de um ano, Viktor Orbán e o seu ministro dos Negócios Estrangeiros, Peter Szijjarto, anunciaram publicamente que a Hungria tinha recebido isenções “gerais” e “por tempo indeterminado”.
Orbán declarou à emissora pública húngara que o acordo garantia a manutenção dos baixos preços da energia no país, descrevendo-o como um “acordo geral sem prazo determinado”. Donald Trump justificou a cedência com a situação geopolítica da Hungria, um país sem acesso ao mar e sem portos, o que dificulta a obtenção de fontes de energia alternativas. O Presidente dos EUA sublinhou que a Hungria se encontra “numa situação diferente” de outros países europeus, os quais criticou por continuarem a comprar energia russa apesar de terem outras opções. A Hungria é altamente dependente da energia russa, importando 85% do seu gás e 65% do seu petróleo de Moscovo.
A decisão é vista como uma importante vitória política para Orbán, especialmente perante as dificuldades económicas do país e a aproximação das eleições de abril.
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