
Trump quer reunir-se com Putin e Zelensky



O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, manifestou a sua intenção de mediar o fim do conflito na Ucrânia, mostrando-se "aberto a reunir-se" com os seus homólogos russo, Vladimir Putin, e ucraniano, Volodymyr Zelensky. A iniciativa surge após uma reunião em Moscovo entre um enviado norte-americano, Steve Witkoff, e o Presidente Putin, que Trump descreveu como "muito produtiva" e na qual se alcançaram "grandes progressos".
Segundo a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, na sequência deste encontro, "os russos manifestaram o desejo de se reunir" com o líder norte-americano. Na sequência destes desenvolvimentos, Trump comunicou a vários líderes europeus a sua vontade de se encontrar com Putin já na próxima semana, seguida de uma reunião a três com Zelensky.
O Presidente ucraniano discutiu os resultados do encontro em Moscovo numa chamada telefónica com Trump e parceiros europeus, incluindo o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, o chanceler alemão, Friedrich Merz, o Presidente finlandês, Alexander Stubb, e o secretário-geral da NATO, Mark Rutte.
Zelensky reiterou a "posição comum" de que "a guerra deve acabar", mas de forma "honesta", e sublinhou que a Ucrânia defenderá a sua independência.
Estes contactos diplomáticos ocorrem num contexto de elevada pressão. A reunião de Witkoff aconteceu dois dias antes de expirar um ultimato de Trump à Rússia para suspender a ofensiva, sob ameaça de novas sanções.
Apesar dos "progressos" anunciados, um alto responsável norte-americano indicou que os EUA ainda planeiam avançar com sanções secundárias a países que compram produtos russos.
Anteriormente, Washington já tinha aumentado as tarifas comerciais à Índia devido à compra de petróleo russo.
O ex-presidente russo Dmitri Medvedev considerou os ultimatos "um passo em direção à guerra", ao que Trump respondeu ordenando o envio de dois submarinos nucleares para perto do território russo.
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