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Donald Trump reitera que os EUA precisam da Gronelândia por segurança e nomeia enviado especial

O presidente norte-americano, Donald Trump, gerou uma crise diplomática com a Dinamarca ao reiterar o interesse na Gronelândia por motivos de "segurança nacional" e ao nomear um enviado especial para o território.
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O Presidente dos EUA, Donald Trump, insistiu que o país “precisa” da Gronelândia para “proteção nacional”.

Numa conferência de imprensa na sua residência em Mar-a-Lago, onde anunciou a construção de novos navios de guerra, Trump criticou a Dinamarca, um aliado da NATO, por “não investir nada” no território e por “não ter um exército”. O interesse dos EUA na aquisição do território dinamarquês tem sido manifestado desde o início do ano, com base em preocupações de segurança. A tensão aumentou com a nomeação do governador do Louisiana, Jeff Landry, como enviado especial para a Gronelândia, uma decisão que Trump justificou afirmando que Landry compreende a importância do território para a segurança dos EUA e dos seus aliados. Landry, que no passado defendeu a integração da Gronelândia nos EUA, declarou que a sua “missão” é tornar isso uma realidade e que irá conciliar este “cargo voluntário” com as suas funções de governador. A reação da Dinamarca foi imediata, considerando a nomeação “totalmente inaceitável” e anunciando que irá convocar o embaixador dos EUA.

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Lars Lokke Rasmussen, exigiu respeito pela integridade territorial dinamarquesa.

A União Europeia também se manifestou, com os presidentes do Conselho Europeu, António Costa, e da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, a expressarem “total solidariedade” com a Dinamarca e a reafirmarem que a soberania e a integridade territorial são princípios fundamentais do Direito internacional. A Gronelândia, um território do Ártico com 57 mil habitantes, possui um estatuto de autonomia desde 2010 que lhe reconhece o direito à autodeterminação.

Apesar de a maioria dos habitantes apoiar esta possibilidade, sondagens recentes indicam que rejeitam a anexação pelos Estados Unidos.

O território é governado por uma coligação de partidos moderados pró-independência e depende economicamente da pesca e do apoio financeiro da Dinamarca, que aumentou recentemente os seus investimentos militares e económicos na região.

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