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Táticas de confronto da administração Trump em frentes internas

A administração Trump intensifica as suas táticas de confronto em múltiplas frentes internas, desde a ameaça de intervenção federal em cidades governadas por democratas até a uma paralisação do governo que resulta no despedimento de funcionários.
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O Presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou enviar forças federais para São Francisco, como parte de um plano de segurança mais amplo para cidades governadas por democratas, que descreve como violentas.

Esta iniciativa, que Trump afirma estar "apenas no início", já foi implementada desde agosto em locais como Washington, D.C., e Chicago, utilizando agentes da Patrulha da Fronteira e da Guarda Nacional.

A justificação oficial é o combate a elevados índices de criminalidade e a detenção de migrantes indocumentados. Em Chicago, a "Operação Midway Biltz" resultou na detenção de mais de 1.500 pessoas, segundo o Departamento de Segurança Interna.

No entanto, o plano enfrenta resistência legal.

Em Portland, Oregon, uma juíza federal, Karin Immergut, prorrogou uma ordem judicial que impede temporariamente o envio da Guarda Nacional para a cidade.

A administração Trump alega que a cidade está mergulhada na violência devido a protestos contra as rusgas do serviço de imigração (ICE), mas as autoridades locais e estatais insistem que a situação está controlada e que a coordenação com a Casa Branca se tornou mais difícil.

O procurador-geral do Oregon, Dan Rayfield, prometeu continuar a lutar nos tribunais para defender as leis do estado. Trump chegou a ameaçar invocar a Lei da Insurreição, do século XIX, para reprimir protestos.

Paralelamente, a administração enfrenta um impasse político que levou a uma paralisação parcial do governo federal desde 1 de outubro. No Senado, de maioria republicana, falhou a oitava tentativa de aprovar uma resolução de financiamento temporário devido à oposição democrata. Líderes democratas como Chuck Schumer e Hakeem Jeffries acusam os republicanos de usarem "táticas de intimidação" e recusam-se a aprovar o financiamento sem negociar a manutenção de benefícios de saúde para pessoas de baixos rendimentos, que os republicanos alegam, sem provas, beneficiar imigrantes indocumentados. A paralisação já resultou no despedimento de mais de 4.000 funcionários federais, segundo a Casa Branca, e está a causar atrasos no tráfego aéreo e na fronteira com o México.

O Presidente Trump ameaçou cortar programas governamentais apoiados pelos democratas, que classificou de "semicomunistas", caso o impasse persista.

Enquanto o presidente da Câmara dos Representantes, o republicano Mike Johnson, prevê uma das "mais longas paralisações da história", os democratas, como o senador Tim Kaine, afirmam que os seus eleitores os apoiam na resistência contra o que consideram ser uma "carnificina" do Estado promovida pela Casa Branca.

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