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Dupla Batalha de Trump: Alivia Normas de Emissões Sob Fogo Amigo e Queda de Popularidade

A administração de Donald Trump reverteu as rigorosas normas de consumo de combustível para veículos, uma medida aplaudida pela indústria automóvel mas criticada por ambientalistas, ao mesmo tempo que enfrenta crescentes fissuras internas no Partido Republicano e uma queda na aprovação popular.
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O Presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou o alívio das regulamentações sobre economia de combustível e emissões dos veículos, revertendo as normas mais rígidas implementadas pelo seu antecessor, Joe Biden. Trump classificou os padrões de Economia Média de Combustível Corporativa (CAFE) como "ridiculamente restritivos e horríveis", defendendo que a sua remoção irá reduzir os preços dos veículos, proteger os empregos na indústria automóvel e tornar os carros mais acessíveis. A administração Biden tinha estabelecido metas de melhoria de eficiência de 8% para os modelos de 2024 e 2025, e de 10% para os de 2026.

A decisão foi bem recebida pelas três principais construtoras automóveis dos EUA.

O CEO da Ford, Jim Farley, considerou a medida uma "vitória para os clientes e para o bom senso", enquanto o CEO da Stellantis, Antonio Filosa, elogiou o realinhamento das normas com as "condições reais do mercado".

A General Motors também manifestou o seu apoio.

Em oposição, Gina McCarthy, ex-conselheira para as questões climáticas, alertou que a medida irá prejudicar a indústria automóvel a longo prazo e agravar as alterações climáticas.

Em paralelo com esta controversa decisão política, a presidência de Trump enfrenta uma crescente turbulência interna no Partido Republicano.

O seu índice de aprovação caiu para 36%, o valor mais baixo do seu segundo mandato, segundo a Gallup.

O descontentamento entre os congressistas republicanos tem vindo a aumentar, com queixas de "arrogância" por parte da Casa Branca. Esta insatisfação manifestou-se em votações de rutura no Congresso, como quando quase todos os republicanos votaram a favor da desclassificação de arquivos relacionados com Jeffrey Epstein, contrariando a posição inicial do presidente.

A liderança do partido também rejeitou os seus pedidos para abolir o 'filibuster' no Senado.

A pressão estende-se aos estados, como no Indiana, onde legisladores republicanos que se opuseram a Trump relataram ter recebido ameaças.

Os maus resultados eleitorais recentes e o número anormalmente elevado de congressistas republicanos que anunciaram a sua reforma (26 desde janeiro) acentuam a instabilidade política que rodeia a administração.

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