
Negociações entre EUA e China sobre o futuro do TikTok



O acordo em finalização entre os Estados Unidos e a China estipula que as operações do TikTok em território norte-americano serão predominantemente controladas por interesses americanos. Segundo a Casa Branca, o conselho de administração será composto por sete membros, dos quais seis serão norte-americanos.
Adicionalmente, a empresa de tecnologia Oracle ficará responsável por supervisionar os dados dos utilizadores, a privacidade e o algoritmo da plataforma.
A porta-voz da presidência, Karoline Leavitt, indicou que estes elementos já fazem parte de um acordo que apenas necessita de ser finalizado, algo que se espera que aconteça nos próximos dias. O Presidente Donald Trump, após um telefonema com o seu homólogo chinês, Xi Jinping, sugeriu que a assinatura do acordo poderia ser uma "simples formalidade".
O telefonema entre os dois líderes foi descrito por Trump como "muito produtivo" e por Xi como "pragmático, positivo e construtivo".
Durante a conversa, Xi Jinping apelou aos Estados Unidos para que criem "um ambiente de negócios aberto, justo e não discriminatório" para as empresas chinesas e que evitem "medidas comerciais restritivas unilaterais".
Trump mencionou que a chamada permitiu progressos em questões importantes como o comércio, o fentanil e o futuro do TikTok.
Estas negociações surgiram após a aprovação de uma lei norte-americana para proibir a plataforma, invocando razões de segurança nacional. Contudo, Donald Trump tem procurado uma solução para manter a aplicação ativa, envolvendo a transferência das suas operações nos EUA para um consórcio de investidores americanos, que inclui o seu aliado Larry Ellison, presidente da Oracle. Trump acredita que a aplicação ajudou a aumentar a sua popularidade entre os jovens americanos.
De acordo com o Wall Street Journal, o governo norte-americano espera receber uma comissão de vários biliões de dólares pelo seu papel de intermediário.
Na sequência dos avanços, os dois líderes concordaram em manter o contacto e planeiam encontrar-se presencialmente no final de outubro, à margem da cimeira da Cooperação Económica Ásia-Pacífico (APEC), na Coreia do Sul.
Este será o primeiro encontro bilateral desde 2019.
Trump anunciou ainda uma possível visita à China no próximo ano.
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