Ofensiva de Trump Contra Narcotráfico Gera Vítimas e Aumenta Tensão Internacional



O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou que as forças norte-americanas estão a atacar embarcações de “cartéis terroristas” narcotraficantes, sublinhando que estas não estão ligadas apenas ao regime de Nicolás Maduro na Venezuela, mas também a “outros” países não especificados. Desde 1 de setembro, esta campanha militar resultou na morte de pelo menos 66 pessoas em cerca de 20 barcos atacados no Pacífico e nas Caraíbas.
Trump defende as ações, afirmando que cada ataque salva 25 mil vidas norte-americanas vítimas do narcotráfico.
O Departamento de Defesa dos EUA corroborou a continuidade das operações, com o secretário da Defesa, Peter Hegseth, a confirmar um novo ataque em águas internacionais perto da Colômbia e a prometer “localizar e destruir todas as embarcações que pretendam traficar droga para os Estados Unidos”. A ofensiva marítima elevou as tensões na região, com a Venezuela a acusar Washington de preparar um ataque militar.
A situação é agravada por notícias de que a administração Trump pondera ataques militares contra cartéis em território mexicano e alvos na Venezuela.
Como demonstração de força, o porta-aviões mais sofisticado dos EUA, o USS Gerald R. Ford, foi enviado para as Caraíbas.
Apesar disto, Trump afirmou numa entrevista não acreditar que os EUA entrarão em guerra com a Venezuela, sem, no entanto, confirmar ou negar a existência de planos de ataque. Em contrapartida, a estratégia norte-americana recebeu o apoio explícito de Maria Corina Machado, líder da oposição venezuelana e laureada com o Prémio Nobel da Paz de 2025.
Numa intervenção virtual no Fórum Empresarial Americano, Machado descreveu a abordagem de Trump como “absolutamente correta”, classificando Nicolás Maduro não como um chefe de Estado legítimo, mas como “o chefe desta estrutura narcoterrorista”.
Segundo Machado, “Maduro começou esta guerra e o Presidente Trump está a terminá-la”, ao cortar os fluxos financeiros das organizações criminosas. A nível internacional, no entanto, os ataques foram condenados por várias organizações, incluindo o alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Türk, que os considerou “inaceitáveis”.
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