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Suspensão do programa de Jimmy Kimmel

O programa do humorista norte-americano Jimmy Kimmel foi suspenso por tempo indeterminado pela cadeia ABC, uma decisão motivada por comentários sobre um ativista assassinado que gerou uma forte polémica e a reação do Presidente Donald Trump.
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A cadeia televisiva norte-americana ABC suspendeu por tempo indeterminado o programa "Jimmy Kimmel Live!

", após comentários do apresentador sobre o assassinato do ativista conservador Charlie Kirk, ocorrido a 10 de setembro.

Durante o seu monólogo, Kimmel acusou o movimento "MAGA" de tentar obter ganhos políticos com a morte de Kirk, ao caracterizar o assassino, Tyler Robinson, como alguém alheio ao grupo. O humorista ironizou também o luto de Trump, exibindo um vídeo onde o Presidente, questionado sobre a morte do ativista, respondia estar "muito bem" antes de mudar de assunto para a construção de um novo salão na Casa Branca.

A decisão da suspensão partiu da Nexstar, empresa que representa os canais locais afiliados da ABC. Andrew Alford, presidente da sua divisão de radiodifusão, considerou os comentários "ofensivos e insensíveis", afirmando que não refletem os valores das comunidades locais e que o programa seria substituído.

Donald Trump classificou a suspensão como uma "boa notícia" na sua rede social, Truth Social.

Felicitou a ABC pela "coragem" e descreveu Kimmel como "um completo falhado" e "sem talento".

Trump afirmou que a verdadeira causa da suspensão foram as "más audiências" e não uma questão de liberdade de expressão, acrescentando que o apresentador já devia ter sido despedido há muito tempo.

Kimmel, apresentador do programa desde 2003, é um crítico recorrente de Donald Trump, tal como o humorista Stephen Colbert, cujo programa na CBS foi recentemente cancelado, oficialmente por motivos financeiros.

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