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A Paz Americana para a Ucrânia: A Proposta Controversa de Trump e a Pressão sobre Kiev

A administração norte-americana, liderada por Donald Trump, está a mediar um acordo de paz para a Ucrânia, mas a sua proposta inicial e a pressão sobre Kiev geram críticas e desconfiança internacional.
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O presidente dos EUA, Donald Trump, criticou publicamente o seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, por alegadamente ainda não ter lido a proposta de paz norte-americana para a Ucrânia.

A declaração de Trump surge num momento de intensas negociações separadas com Moscovo e Kiev, mediadas pelos Estados Unidos, para pôr fim ao conflito iniciado em fevereiro de 2022.

A proposta inicial dos EUA, apresentada há quase três semanas, continha 28 pontos e foi considerada pela Ucrânia e pela União Europeia como favorável a Moscovo, não incorporando contribuições de nenhuma das partes.

O plano previa o reconhecimento da soberania russa sobre o Donbass e a Crimeia, a redução do exército ucraniano para 600.000 efetivos e a renúncia da Ucrânia à sua aspiração de aderir à NATO, que está inscrita na sua Constituição.

Após sessões de negociação com os ucranianos em Genebra e na Florida, o plano foi substancialmente alterado, embora poucos detalhes sobre a nova versão tenham sido divulgados.

O documento revisto foi apresentado ao presidente russo, Vladimir Putin, pelo enviado presidencial Steve Witkoff e pelo mediador Jared Kushner.

Apesar das alterações, as negociações recentes na Florida não resultaram em avanços significativos.

As principais questões que dividem as partes incluem a retirada do Donbass, a renúncia à NATO, garantias de segurança e reparações de guerra por parte da Rússia.

Perante o impasse, Zelensky prometeu continuar a negociar em busca de uma "verdadeira paz" e agendou um encontro em Londres com os líderes da Alemanha, França e Reino Unido para discutir o papel mediador dos EUA e mostrar que "não há uma Ucrânia isolada".

Entretanto, surgem perspetivas que questionam as intenções norte-americanas.

O analista Luís Tomé sugere que Trump e Putin estão alinhados no objetivo de impor o fim da soberania ucraniana. Esta visão é reforçada por declarações do filho mais velho de Trump, que acusa Zelensky de prolongar o conflito por motivos eleitorais.

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