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Trump descreve a violência doméstica como um crime "menos grave"

Declarações polémicas de Donald Trump sobre a criminalidade, nomeadamente a violência doméstica, e a especulação em torno do seu estado de saúde marcaram a recente atualidade política norte-americana.
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Donald Trump gerou uma forte controvérsia ao minimizar a gravidade da violência doméstica, descrevendo-a como um crime "menos grave" que não deveria ser incluído nas estatísticas criminais. Durante um discurso sobre liberdade religiosa, o presidente norte-americano sugeriu que "coisas que acontecem em casa" e "uma pequena discussão com a mulher" não deveriam ser consideradas crimes, afirmações que provocaram risos na plateia.

Trump acusou os seus opositores de inflacionarem os números da criminalidade para manchar o seu historial de ter, segundo ele, restaurado a ordem em Washington, D.C. As suas declarações foram imediatamente condenadas por organizações de defesa dos direitos das mulheres, como a NOW, cuja presidente, Kim Villanuava, lamentou a perspetiva de Trump.

A procuradora-geral do Arizona, a democrata Kris Mayes, também reagiu, sublinhando que a violência doméstica é, de facto, um crime. Os artigos contrastam a opinião de Trump com dados da agência de saúde dos EUA (CDC), que indicam que 41% das mulheres e 26% dos homens no país já sofreram violência por parte de um parceiro. Noutro contexto, Trump utilizou o homicídio da refugiada Iryna Zarutska, de 23 anos, para criticar as políticas judiciais democratas.

O suspeito do crime, Decarlos Brown Jr., tinha sido detido 14 vezes e estava em liberdade sob fiança.

Trump responsabilizou o ex-governador Roy Cooper e reforçou a sua intenção de replicar o controlo federal da segurança, que implementou em Washington D.C., noutras cidades governadas por democratas.

Paralelamente, a saúde de Trump tornou-se objeto de especulação pública após a divulgação de uma fotografia no US Open onde parecia ter um comprimido azul na boca. A Casa Branca esclareceu que se tratava de uma pastilha de menta. Este episódio somou-se a outras preocupações, como um desaparecimento temporário, o aparecimento de nódoas negras nas mãos e tornozelos inchados, tendo uma porta-voz da Casa Branca referido um diagnóstico de insuficiência venosa crónica.

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