
Trump diz que muitos norte-americanos gostariam de ter um ditador



Durante uma conferência de imprensa na Sala Oval, o Presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que muitas pessoas no país “gostariam de ter um ditador”, mas garantiu não ser um. Descrevendo-se como um “homem muito sensato e inteligente”, Trump fez estas declarações num contexto em que é acusado pelos seus opositores de autoritarismo, nomeadamente nas políticas de imigração, segurança e na decisão de enviar a Guarda Nacional para as ruas de Washington para operações policiais.
Na mesma ocasião, focada em segurança e em recriminações contra adversários, Trump assinou uma ordem executiva que insta os procuradores federais a apresentarem acusações criminais contra quem queimar a bandeira norte-americana.
O Presidente avisou que a pena seria de um ano de prisão, sem possibilidade de liberdade condicional, embora os artigos refiram que estes termos não constam do decreto. A ordem foi dirigida à procuradora-geral, Pam Bondi, para que dê prioridade à aplicação das leis contra atos de profanação da bandeira. Para justificar a medida, Trump descreveu a bandeira como “o símbolo mais sagrado e estimado da América e da liberdade, independência e força norte-americanas”.
Argumentou que profaná-la é um ato “particularmente ofensivo e provocador” e uma “declaração de desprezo, hostilidade e violência” contra a nação, que poderia incitar à violência e agitação. Segundo um dos artigos, uma sondagem indica que 59% dos norte-americanos acreditam que queimar a bandeira nunca deveria ser aceitável. Esta ação presidencial entra em conflito direto com a jurisprudência do Supremo Tribunal que, numa decisão de 1989, determinou que a queima da bandeira é um ato de expressão política protegido pela Primeira Emenda da Constituição, que garante a liberdade de expressão.
O próprio Trump referiu-se a esta decisão como “muito triste”.
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