
A Desilusão de Trump com Putin sobre a Guerra na Ucrânia



Numa conferência de imprensa conjunta com o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, Donald Trump admitiu estar “desiludido” com Vladimir Putin.
O presidente norte-americano explicou que, devido à sua relação com o líder russo, pensava que seria “mais fácil” negociar o fim do conflito na Ucrânia.
A sua desilusão, afirmou, prende-se com o elevado número de mortes.
“Ele está a matar muitas pessoas e está a perder mais pessoas do que está a matar”, declarou Trump, salientando que os soldados russos estão a morrer a um ritmo superior ao dos ucranianos. Trump considera que a guerra não afeta diretamente os Estados Unidos, a menos que escale para uma Terceira Guerra Mundial, um cenário que considera possível, mas improvável. O presidente norte-americano sugeriu que Moscovo aceitará negociar se os países europeus deixarem de comprar petróleo russo, provocando uma descida do preço.
Recordando ter resolvido sete conflitos no passado, como o da Índia e do Paquistão, Trump lamentou que a sua expectativa sobre a Ucrânia não se tenha concretizado.
Por sua vez, Keir Starmer defendeu a necessidade de “exercer uma pressão adicional sobre Putin”, argumentando que o presidente russo só mostrou “alguma inclinação para agir” sob pressão.
O primeiro-ministro britânico referiu que os ataques russos dos últimos dias, descritos como os maiores desde o início da invasão e que resultaram em mais mortes de inocentes e violações do espaço aéreo da NATO, demonstram que Putin não deseja a paz.
Starmer acrescentou que discutiu com Trump formas de reforçar as defesas, apoiar a Ucrânia e aumentar a pressão sobre Moscovo para alcançar um “acordo de paz duradouro”. A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, alegando a proteção de minorias separatistas pró-russas e a “desnazificação” do país. O conflito já causou dezenas de milhares de mortos e, nos últimos meses, tem sido marcado por ataques aéreos russos em larga escala e ofensivas ucranianas com drones contra alvos militares em território russo e na Crimeia, anexada por Moscovo em 2014.
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