
Guerra Comercial EUA-China



No domingo, 12 de outubro, o Presidente dos EUA, Donald Trump, declarou na sua plataforma Truth Social que pretendia “ajudar a China, não prejudicá-la”, acrescentando que o Presidente Xi Jinping “não quer uma depressão para o seu país”.
Esta mudança de discurso ocorreu apenas dois dias após a sua administração ter anunciado a imposição de direitos aduaneiros adicionais de 100% sobre os produtos chineses, agravando significativamente o conflito comercial entre as duas maiores economias mundiais.
A escalada da tensão teve origem na decisão do Governo chinês, na quinta-feira anterior, de aplicar novos controlos à exportação de terras raras, bem como às máquinas e tecnologias para o seu refinamento. Estas matérias-primas são cruciais para as indústrias digitais, de energias renováveis e de defesa, setor onde Pequim detém um controlo significativo da cadeia de valor.
A reação inicial de Trump foi dura, classificando a medida chinesa como “extremamente agressiva” e considerando a China “muito hostil”.
Na altura, ameaçou não só com as novas tarifas de 100%, mas também com o cancelamento do seu encontro com Xi Jinping na cimeira da APEC na Coreia do Sul.
Para contrariar a dependência das terras raras chinesas, a administração Trump tem procurado alternativas.
Em setembro, foi anunciada a primeira contribuição dos EUA para um fundo de investimento criado com Kiev, destinado a facilitar o acesso de empresas norte-americanas aos recursos naturais da Ucrânia. A criação deste fundo, assinada na primavera, foi uma condição imposta por Washington para a continuidade da ajuda à Ucrânia, uma medida que Trump defende como uma forma de recuperar o auxílio concedido pela administração anterior de Joe Biden. O acordo prevê que a Ucrânia financie o fundo com metade dos lucros gerados por novos projetos de exploração de energia.
Desde o regresso de Trump ao poder, a 20 de janeiro, a ofensiva protecionista elevou os direitos aduaneiros entre os dois países para níveis três vezes superiores ao normal.
Posteriormente, foi estabelecida uma trégua temporária, com validade até 10 de novembro, que reduziu as tarifas para 30% sobre produtos chineses importados pelos EUA e para 10% sobre produtos norte-americanos importados pela China.
Artigos
16















Economia
Ver mais
A Nhood acaba de anunciar a aquisição da SCC France, um dos principais players de referência em property management. Esta parceria entre as duas empresas representa um projeto ambicioso que valoriza o know-how, reforça a expertise da Nhood num segmento estratégico, permite oferecer uma proposta integrada de alto nível em toda a cadeia de valor do imobiliário comercial e proporciona à SCC France novos recursos.

Relativamente à "Business Wallet" o ministro Gonçalo Matias afirmou que irá "fazer o espelho" da carteira individual para a carteira da empresa.

O Governo quer reforçar a troca de dados entre a Segurança Social e a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) sobre os beneficiários de apoios sociais, para garantir que são atribuídos de forma justa e para combater a fraude. A garantia foi deixada hoje no parlamento pela secretária de Estado da Segurança Social, Susana Filipa Lima, […] The post Governo quer cruzamento de dados entre Segurança Social e fisco sobre apoios sociais first appeared on Notícias do Sorraia.

A Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) tem até abril para concluir o estudo para demonstrar a necessidade de Parcerias Público-Privadas (PPP) em Braga, Loures, Vila Franca de Xira, Amadora-Sintra e Garcia de Orta. Segundo um despacho hoje publicado em Diário da República, no caso das unidades de Braga, Loures e Vila Franca, o […] The post PPP no Hospital de Vila Franca de Xira vai também incluir Centros de Saúde de Benavente e Samora Correia first appeared on Notícias do Sorraia.