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Ucrânia: Trump duvida de eventual reunião bilateral entre Putin e Zelensky

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, expressou ceticismo quanto à realização de uma reunião bilateral entre os seus homólogos russo e ucraniano para terminar a guerra, sugerindo que o conflito poderá ter de continuar antes de se alcançar uma solução.
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O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, manifestou dúvidas sobre a possibilidade de uma reunião bilateral entre o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e o seu homólogo russo, Vladimir Putin, para pôr fim ao conflito iniciado em fevereiro de 2022. Em declarações citadas pelo portal de notícias Daily Caller, Trump considerou mais provável a realização de um encontro trilateral, envolvendo os três líderes, do que um frente a frente apenas entre Moscovo e Kiev. "Uma reunião entre os três poderia acontecer. Uma reunião entre os dois não tenho tanta certeza", afirmou. De forma controversa, o dirigente norte-americano sugeriu que talvez os dois países "precisem de lutar um pouco mais" até encontrarem uma solução.

Para ilustrar a sua perspetiva, Trump recorreu a uma metáfora sobre duas crianças que lutam num parque até se cansarem e estarem dispostas a parar, aplicando a mesma lógica à relação entre a Ucrânia e a Rússia.

Apesar desta visão, o Presidente republicano sublinhou o elevado custo humano do conflito, que descreveu como durando "há demasiado tempo" e resultando na morte de "cinco a sete mil pessoas" por semana, na sua maioria jovens.

Neste contexto, ofereceu-se para colaborar no processo de paz, realçando que a sua contribuição seria fundamentalmente de apoio às potências europeias.

"Se eu pudesse parar isso... seriam sobretudo os europeus, mas nós ajudávamos", acrescentou.

Os artigos referem que, embora a Casa Branca tenha promovido um encontro entre os líderes e Zelensky tenha expressado vontade de dialogar, Moscovo não demonstrou interesse em iniciar conversações.

O Kremlin exige, como condição prévia para o fim das hostilidades, que a Ucrânia se retire de territórios que o exército russo controla parcialmente, uma exigência que Kyiv rejeita.

Atualmente, as forças russas controlam cerca de 20% do território ucraniano.

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