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Mundo Domingo, Agosto 17

“Trump tem um alinhamento total com Putin”: a análise à cimeira no Alasca entre Trump e Putin

Os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Rússia, Vladimir Putin, reuniram-se numa cimeira histórica no Alasca para discutir o fim da guerra na Ucrânia, gerando reações imediatas por parte dos líderes ucranianos e europeus.
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A reunião bilateral entre os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Rússia, Vladimir Putin, decorreu esta sexta-feira na Base Aérea de Elmendorf-Richardson, no Alasca, sendo o primeiro encontro entre os dois líderes desde 2018.

Ambos classificaram as conversações como "construtivas" e "muito produtivas", assinalando um "grande progresso" sem, no entanto, anunciarem um acordo concreto.

Trump mencionou que restam "muito poucas questões" por resolver, enquanto Putin destacou a "atmosfera construtiva" e sugeriu que o próximo encontro poderia ser em Moscovo.

O conflito na Ucrânia foi o tema central.

Putin declarou que estão reunidas as condições para terminar a guerra "o mais rapidamente possível" e apelou a Kiev e à Europa para que aceitem as conclusões da cimeira. O líder russo reiterou que uma solução "sólida e duradoura" deve abordar as "preocupações legítimas da Rússia", como a neutralidade e desmilitarização da Ucrânia, concordando com Trump na necessidade de garantir a segurança ucraniana. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, que não foi convidado, advertiu que qualquer decisão tomada sem a participação da Ucrânia "nasce morta".

Após uma conversa telefónica "longa e substantiva" com Trump, Zelenskyy aceitou um convite para se encontrar com o seu homólogo em Washington na segunda-feira para discutir "o fim da matança e da guerra".

O líder ucraniano reafirmou também a importância de envolver a Europa, considerando os parceiros europeus "indispensáveis".

Após a cimeira, Trump informou a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, sobre a reunião.

Em resposta, os líderes europeus emitiram uma declaração conjunta, afirmando estarem "prontos a manter a pressão sobre a Rússia" através de sanções e apoiando a ideia de uma cimeira tripartida com participação europeia.

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