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Negociações entre Trump e Xi sobre o TikTok e a guerra comercial

O Presidente dos EUA, Donald Trump, e o seu homólogo chinês, Xi Jinping, preparam-se para uma conversa telefónica decisiva para o futuro da rede social TikTok em território norte-americano e para o rumo das relações comerciais entre as duas maiores economias mundiais.
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O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o seu homólogo chinês, Xi Jinping, têm agendada uma conversa telefónica para finalizar um acordo que permita à rede social TikTok continuar a operar em território norte-americano.

Este diálogo, o segundo desde o regresso de Trump à Casa Branca, visa também alcançar um entendimento para pôr fim à guerra comercial e clarificar o futuro das relações bilaterais, podendo dar pistas sobre um eventual encontro presencial entre os dois líderes.

A questão central é o futuro do TikTok, que enfrenta um veto nos EUA caso a sua empresa-mãe, a tecnológica chinesa ByteDance, não venda a sua participação maioritária.

A exigência decorre de uma lei aprovada em 2024, motivada por preocupações com a segurança nacional e a privacidade dos dados dos utilizadores, dado que a legislação chinesa pode obrigar as empresas a entregar dados ao Governo.

Trump, que já prorrogou o prazo para a venda por quatro vezes, reconheceu o "enorme valor" da aplicação.

Um entendimento de princípio sobre a estrutura acionista da plataforma foi alcançado em Madrid entre representantes de Washington e Pequim, cabendo agora aos dois líderes fechar o acordo. Pequim garantiu que foi alcançado um consenso sobre direitos de propriedade intelectual, incluindo o algoritmo, e sobre a gestão de dados de utilizadores norte-americanos por um parceiro designado. Além do TikTok, a chamada abordará a guerra comercial, iniciada com a imposição de elevadas tarifas alfandegárias por parte de Trump e as subsequentes medidas retaliatórias da China. Apesar de quatro rondas de negociações entre maio e setembro e da suspensão de algumas tarifas, persistem divergências em áreas como restrições tecnológicas, compras agrícolas e a exportação de químicos usados na produção de fentanil. O conflito comercial já teve um impacto significativo nos agricultores norte-americanos, com as exportações agrícolas para a China a caírem 53% entre janeiro e julho de 2025, face ao período homólogo de 2024.

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