
Apoio contraditório de Trump à ONU



Numa reunião bilateral com o secretário-geral da ONU, António Guterres, Donald Trump assegurou que os Estados Unidos apoiam a organização “a 100%”.
“Acho o potencial das Nações Unidas incrível. Verdadeiramente incrível.
Podem fazer tanto, eu apoio-as. Posso discordar [das Nações Unidas] às vezes, mas apoio-as totalmente”, declarou o Presidente.
Esta afirmação surgiu, no entanto, após Trump ter reiterado queixas sobre falhas no teleponto durante o seu discurso e sobre o facto de as escadas rolantes na sede da ONU estarem avariadas.
Este encontro foi o primeiro entre os dois líderes desde que o republicano regressou ao poder em janeiro passado.
Na ocasião, António Guterres respondeu afirmando que os Estados Unidos são “essenciais” para a ONU e elogiou os esforços de Trump pela paz, colocando-se à sua disposição para “trabalharem juntos por uma paz justa”.
A declaração de apoio de Trump contrastou fortemente com o seu discurso minutos antes, no debate de alto nível da Assembleia-Geral. Perante os líderes mundiais, Trump atacou a ONU, acusando-a de ineficiência e de não “ajudar” a acabar com as guerras.
“Se for esse o caso, qual é o objetivo das Nações Unidas?”, questionou, acrescentando que a organização apenas parece “escrever cartas muito fortes e depois não cumpri-las”.
As críticas estenderam-se a outras áreas, com Trump a acusar a ONU de promover a imigração ilegal, de mentir sobre a crise climática e de não ter contratado a sua empresa para reabilitar o edifício da sede. As críticas e a posterior garantia de apoio surgem num contexto de dificuldades para a organização. A ONU enfrenta um grave problema financeiro e orçamental, agravado pelos cortes de verbas decretados pela administração de Donald Trump. Estes cortes obrigaram Guterres a implementar reduções significativas no orçamento e a cortar postos de trabalho, apesar do aumento anual da carga de trabalho da organização.
Artigos
5




Mundo
Ver mais
Pelo menos oito dos cidadãos da África Ocidental expulsos pelos Estados Unidos da América para o Gana ficaram entregues a si próprios no Togo, onde chegaram sem documentos de identidade, relataram dois dos deportados e a sua advogada. Estas expulsões forçadas dos Estados Unidos para o continente africano constituem o mais recente episódio do vasto programa de deportações implementado sob a presidência de Donald Trump. A situação destes cidadãos foi revelada no início de setembro, quando o Presid

Polícia procura motivos do tiroteio e fogo posto que matou quatro pessoas.

Principal suspeito do rapto e morte de Madeleine McCann fez quase 300 km para confrontar magistrado.

Procurador estadual diz que envio de militares da Guarda Nacional para Portland é "ilegal"