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Alívio Tarifário de Trump para a Indústria Automóvel dos EUA

A administração Trump implementou novas medidas tarifárias e de alívio para os fabricantes de automóveis dos EUA, numa tentativa de fortalecer a produção nacional e proteger o setor dos custos de importação.
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A administração Trump assinou uma proclamação que introduz um alívio tarifário adicional para os fabricantes de automóveis dos Estados Unidos, refletindo os esforços para utilizar as tarifas como meio de promover a produção americana. A medida visa proteger o setor automóvel dos custos elevados de peças e matérias-primas, resultantes dos impostos de importação implementados pela própria administração.

Segundo altos responsáveis, a extensão e os ajustes às medidas foram decididos após conversações com a indústria, com o duplo objetivo de expandir a produção doméstica e torná-la mais competitiva.

A nova proclamação formaliza também uma taxa de importação de 25% sobre camiões de média e pesada dimensão, que entrará em vigor a 1 de novembro, e uma tarifa de 10% sobre autocarros.

Estas novas tarifas não se aplicam, no entanto, a importações provenientes do México e do Canadá, ao abrigo do acordo comercial trilateral (USMCA), que deverá ser renegociado no próximo ano.

O principal alívio consiste num reembolso especial de 3,75% sobre o preço de venda de um veículo montado no país. Este valor resulta da aplicação da taxa de importação de 25% sobre as peças, que se estima representarem 15% do preço final do veículo.

O reembolso, inicialmente anunciado em abril e previsto para expirar em 2027, foi agora estendido e alargado para incluir também os fabricantes de camiões e motores. Na altura do anúncio inicial, Trump descreveu a medida como uma ajuda de curto prazo para facilitar a transição das linhas de produção de volta para os EUA.

Estas ações surgem num momento delicado para a indústria, com os consumidores a enfrentarem preços recorde.

De acordo com o Kelley Blue Book, o preço médio de um automóvel novo em setembro atingiu os 50.080 dólares (42.900 euros), o valor mais alto de sempre, representando um aumento de 3,6% em relação ao ano anterior.

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