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Paralisação do Governo dos EUA e Salários dos Militares

A paralisação do governo federal dos EUA ameaça deixar, pela primeira vez na história, os militares sem salário, levando o Presidente Donald Trump a ordenar o pagamento dos vencimentos, invocando os seus poderes como Comandante-em-Chefe.
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Desde 1 de outubro de 2025 que a administração federal dos Estados Unidos se encontra em "shutdown" (paralisação) devido a um impasse orçamental no Congresso. Republicanos e Democratas não chegaram a acordo, com os primeiros a propor uma prorrogação do orçamento atual e os segundos a exigir a continuação de subsídios para seguros de saúde destinados a famílias de baixos rendimentos. Esta situação levou à suspensão de funções de mais de 700.000 funcionários federais considerados não essenciais e à interrupção do pagamento de salários a todos os 2,3 milhões de funcionários públicos e aos mais de 1,3 milhões de militares. A consequência mais destacada da paralisação, que já dura há onze dias, é a ameaça de que os militares não recebam o seu salário a 15 de outubro, algo inédito na história do país. Perante este cenário, o Presidente Donald Trump anunciou na sua rede social, Truth Social, que ordenou ao Secretário da Defesa (a quem se refere como Ministro da Guerra), Pete Hegseth, que utilize todos os fundos disponíveis para garantir o pagamento às tropas na data prevista.

Trump culpou os Democratas, nomeadamente o líder Chuck Schumer, pela situação, acusando-os de manterem os militares e a segurança nacional como "reféns".

Além da questão salarial, o "shutdown" está a ter outros impactos significativos.

A Casa Branca iniciou o despedimento de funcionários federais, um processo que Trump afirmou ser direcionado e que visa eliminar postos de trabalho que não se alinham com as suas prioridades. A paralisação está também a causar perturbações no tráfego aéreo devido à falta de controladores, que, apesar de serem considerados essenciais, não estão a receber vencimento, resultando num aumento de ausências.

Registam-se ainda longas filas na fronteira com o México e o encerramento de importantes museus em Washington.

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