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EUA Ponderam Ataque à Venezuela sob Escrutínio do Congresso sobre Legalidade e Estratégia

O governo dos Estados Unidos, sob a administração Trump, prepara-se para um possível ataque militar contra instalações na Venezuela, alegadamente ligadas ao narcotráfico, uma decisão que gera forte controvérsia e preocupação no Congresso americano.
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A imprensa norte-americana, citando fontes familiarizadas com a situação, revelou que o governo de Donald Trump está a considerar um ataque iminente a instalações militares na Venezuela.

A ofensiva, que poderia ocorrer "em questão de dias ou até mesmo horas", visa destruir centros operacionais de uma organização de narcotráfico que, segundo os EUA, é chefiada por Nicolás Maduro e dirigida por membros de alto escalão do seu regime. O objetivo declarado é desmantelar a liderança deste cartel, que seria responsável pela exportação de cerca de 500 toneladas de cocaína por ano para a Europa e os Estados Unidos.

Fontes governamentais não confirmaram se Maduro é um alvo direto, mas sugeriram que "não tem muito tempo".

Este plano é acompanhado por uma significativa mobilização militar.

O destacamento de forças navais dos EUA no Caribe é já o maior desde a primeira Guerra do Golfo (1990-1991), aguardando ainda a chegada do porta-aviões 'Gerald Ford'.

Segundo Mark Cancian, coronel na reserva e analista do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS), um posicionamento naval desta magnitude sugere que "o resultado mais provável é um ataque com mísseis contra a Venezuela".

Contudo, a estratégia militar da administração Trump enfrenta forte oposição interna.

Membros do Congresso, especialmente Democratas, questionam a legalidade e a eficácia das operações.

Após uma reunião à porta fechada com oficiais do Pentágono sobre ataques a barcos suspeitos de narcotráfico que resultaram em cerca de 60 mortos, o congressista Jason Crow expressou preocupação pela ausência de "um plano sério e abrangente para lidar com o problema das drogas".

A sua colega Sara Jacobs foi mais contundente, classificando os ataques como "ilegais" e "assassinatos" que "devem parar imediatamente".

A principal crítica dos congressistas centra-se na violação da separação de poderes, argumentando que a declaração de um "conflito armado" com cartéis de droga é uma competência do Congresso, e não do Presidente.

Enquanto isso, o senador republicano Lindsey Graham sugeriu que a administração poderá informar o Congresso sobre futuras operações terrestres na Venezuela e na Colômbia, embora não tenham sido fornecidos mais detalhes.

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