
Trump pronto para impor novas sanções contra Rússia



O Presidente dos EUA, Donald Trump, confirmou estar pronto para impor uma nova fase de sanções contra a Rússia, em resposta a um ataque aéreo de Moscovo contra a Ucrânia, descrito como o maior desde o início da guerra. Confrontado por um jornalista na Casa Branca, Donald Trump respondeu afirmativamente sobre a sua disponibilidade para avançar com mais sanções.
Esta posição surge após um ataque russo em larga escala, no qual foram disparados 810 'drones' e 13 mísseis contra o território ucraniano. Segundo a Força Aérea da Ucrânia, foram intercetados 747 'drones' e quatro mísseis.
A ofensiva causou pelo menos cinco mortos e 44 feridos, e, pela primeira vez, danificou o edifício da sede do Governo em Kiev.
Além da capital, foram também bombardeadas as cidades de Odessa, Zaporijia, Kremenchuk, Kryvyi Rih e Dnipropetrovsk.
O ministro das Finanças norte-americano, Scott Bessent, declarou que os EUA estão "prontos para aumentar a pressão" sobre a Rússia, instando os países europeus a seguirem o mesmo caminho.
A administração de Trump ameaçou retaliar contra os países que compram hidrocarbonetos russos, com o objetivo de cortar o financiamento do esforço de guerra de Moscovo.
Como exemplo, já foram impostas pesadas sobretaxas alfandegárias à Índia.
De acordo com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, Donald Trump está "muito insatisfeito" com a compra de petróleo russo por parte de países da União Europeia. Scott Bessent defendeu que um acordo entre os EUA e a UE para aplicar mais sanções sobre direitos aduaneiros aos compradores de petróleo russo poderia levar a economia da Rússia "ao colapso", o que, na sua opinião, forçaria o presidente Putin a sentar-se à mesa das negociações.
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