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Estados Unidos negoceiam pela primeira vez com a União Europeia sanções contra a Rússia

A administração Trump e a União Europeia estão a negociar, pela primeira vez, a aplicação de sanções conjuntas contra a Rússia, apesar do historial de ameaças não concretizadas por parte do presidente norte-americano.
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Pela primeira vez, a administração norte-americana liderada por Donald Trump aceitou negociar com a União Europeia (UE) a imposição de um pacote de sanções conjuntas contra a Rússia. Uma delegação de Bruxelas já se encontra em Washington para definir os detalhes desta nova ronda de medidas restritivas contra Moscovo, que corresponde ao 19.º pacote de sanções por parte da UE. A iniciativa surge depois de Donald Trump ter afirmado estar pronto para avançar para uma "segunda fase" de sanções.

O presidente do Conselho da União Europeia, António Costa, confirmou que a preparação das novas medidas está a ser feita em "estreita colaboração" com os Estados Unidos.

As ameaças de Trump visam minar o financiamento do esforço de guerra russo, tendo já atacado países que compram hidrocarbonetos a Moscovo, como é o caso da Índia, que foi alvo de pesadas sobretaxas alfandegárias.

Apesar desta aparente coordenação, existe um ceticismo considerável, dado o histórico de Trump em ameaçar a Rússia com sanções para depois adiar a decisão.

Segundo uma das análises, o Kremlin parece compreender esta dinâmica, acreditando que o presidente norte-americano não deseja um confronto direto.

O analista Luís Tomé sugere que o presidente russo, Vladimir Putin, está confortável com a gestão da administração Trump, uma vez que as ameaças raramente se concretizam, permitindo-lhe sair impune.

Do lado russo, a reação oficial é de que quaisquer sanções adicionais impostas pelos EUA e pela Europa não irão alterar o rumo da guerra.

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