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Recusa de Trump em aprovar ajuda militar a Taiwan

A recusa do Presidente dos EUA, Donald Trump, em aprovar um pacote de ajuda militar a Taiwan está a gerar incerteza sobre o futuro da política externa americana, ocorrendo num momento crucial de negociações comerciais e tecnológicas com a China.
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O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recusou-se a aprovar uma ajuda militar de 400 milhões de dólares (339 milhões de euros) a Taiwan, uma decisão que, embora ainda não seja definitiva, representa uma potencial mudança significativa na política de Washington para com a ilha. Historicamente, os EUA são o principal fornecedor de armas de Taiwan, apesar de terem cortado relações diplomáticas com Taipé na década de 1970.

Pequim considera Taiwan uma província chinesa e não exclui o uso da força para a reunificar.

A posição de Trump, segundo o Washington Post, baseia-se na sua oposição ao envio de armas sem contrapartidas financeiras, uma postura que já tinha demonstrado em relação à Ucrânia. Esta abordagem contrasta com a da administração anterior, sob Joe Biden (2021-2025), que aprovou mais de dois mil milhões de dólares em ajuda militar a Taiwan. Desde o regresso de Trump à Casa Branca, em janeiro, Taipé tem manifestado preocupação com o compromisso americano na sua defesa. Em resposta à crescente pressão militar de Pequim, Taiwan aumentou as suas despesas de defesa e planeia um orçamento suplementar recorde.

Esta decisão surge numa altura em que Trump se prepara para a sua segunda chamada telefónica com o Presidente chinês, Xi Jinping, desde que regressou ao poder.

A conversa tem como objetivo procurar compromissos sobre tarifas comerciais e o futuro da aplicação TikTok.

Ambos os líderes estarão a tentar finalizar um acordo que permita à rede social continuar a operar nos EUA, após uma lei de 2024 ter exigido a venda da participação maioritária da empresa chinesa ByteDance por razões de segurança nacional.

Segundo o Financial Times, já foi alcançado um entendimento de princípio em Madrid sobre a estrutura acionista.

A chamada visa também pôr fim à guerra comercial que prejudicou as relações bilaterais e afetou severamente os agricultores norte-americanos, cujas exportações para a China caíram 53% entre janeiro e julho, em comparação com o ano anterior.

Apesar das negociações, em agosto, responsáveis da Defesa dos EUA e de Taiwan reuniram-se no Alasca para discutir um possível acordo de venda de armas de vários milhares de milhões de euros, incluindo 'drones' e mísseis.

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