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Trump renomeia Departamento de Defesa dos EUA para Departamento de Guerra

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a intenção de reverter uma decisão com mais de 75 anos e renomear o Departamento de Defesa para o seu nome original, Departamento da Guerra. A medida, que visa projetar uma imagem mais forte das forças armadas, será iniciada através de uma ordem executiva.
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Donald Trump vai avançar com a controversa alteração do nome do Departamento de Defesa dos EUA, sediado no Pentágono, para Departamento da Guerra.

Segundo o presidente, o nome original "tinha um som mais forte" e "soa melhor", argumentando que os EUA não devem focar-se apenas na defesa, mas também na ofensiva.

Trump recordou que o país usava a designação de Departamento da Guerra durante as vitórias na Primeira e Segunda Guerras Mundiais, e que a mudança visa reforçar a "ética guerreira".

A alteração será formalizada através de uma ordem executiva a ser assinada pelo presidente.

No entanto, uma mudança de nome permanente depende da aprovação do Congresso.

A ordem executiva permitirá, numa primeira fase, que o Secretário da Defesa, Pete Hegseth, e o próprio departamento utilizem os títulos de "Secretário da Guerra" e "Departamento da Guerra" como designações secundárias em correspondência oficial, anúncios públicos e cerimónias.

A Casa Branca confirmou a informação à Fox News.

O Departamento da Guerra foi a designação original do organismo desde a sua criação por George Washington, em 1789. Em 1947, sob a presidência de Harry Truman, foi reorganizado e, em 1949, passou a chamar-se oficialmente Departamento de Defesa, nome que manteve por mais de 75 anos. A proposta de Trump surge apesar de o presidente ter destacado os seus esforços na mediação de conflitos globais, como os que envolvem a Índia e o Paquistão, e a Arménia e o Azerbaijão. Os custos associados a esta alteração ainda não foram quantificados, mas envolverão a atualização de milhares de instalações militares, fardas, veículos e documentos oficiais. Um dos artigos estima que o processo poderá custar centenas de milhares de euros.

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