
Trump admite enviar a Guarda Nacional para Chicago e Nova Iorque



A 11 de agosto, Donald Trump mobilizou efetivos da Guarda Nacional e de várias agências federais, como o FBI e o Departamento de Segurança Interna (DHS), para Washington D.C.
O Presidente justificou a intervenção, inicialmente prevista para 30 dias, com uma alegada "emergência" devido aos altos índices de criminalidade que, na sua opinião, as autoridades locais não conseguiam controlar. Trump já manifestou a intenção de prolongar o controlo federal sobre a cidade e afirmou que as forças de segurança permanecerão "por muito tempo" para que a capital seja "perfeita", "limpa e segura".
Numa visita a uma esquadra da polícia em Anacostia, um dos bairros com maior criminalidade, Trump agradeceu aos agentes e proclamou nas redes sociais que "Washington D.C.
voltou a ser uma cidade segura!
", citando o sindicato da polícia para afirmar que não se registaram homicídios numa semana.
Segundo a procuradora-geral Pam Bondi, a operação resultou em centenas de detenções e na apreensão de dezenas de armas ilegais. Apesar de ter anunciado que iria patrulhar as ruas, o Presidente limitou-se a presidir a um ato de agradecimento aos agentes, com quem partilhou pizza. A medida foi fortemente contestada pela presidente da câmara de Washington, a democrata Muriel Bowser, que a descreveu como uma "manobra de propaganda autoritária".
As autoridades da cidade e alguns artigos noticiosos referem que a criminalidade já estava em declínio antes da intervenção federal e que os números gerais são mais baixos este ano do que em 2024. Trump acusou Bowser de "divulgar números falsos" e ameaçou que "coisas muito más poderão acontecer", incluindo a possibilidade de o governo federal assumir a administração total da cidade.
A intervenção federal tem sido mal recebida pela maioria dos cidadãos da capital, segundo indicam as sondagens.
O vice-presidente, JD Vance, e o secretário da Defesa, Pete Hegseth, foram vaiados ao visitar as tropas.
Em contrapartida, seis estados governados por republicanos enviaram reforços, elevando o número de soldados da Guarda Nacional para mais de 2.000.
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