Trégua Comercial e Ameaças Veladas: A Tensão entre EUA e China sobre Taiwan



Analistas consideram que o acordo alcançado entre os Estados Unidos e a China representa uma trégua, e não um cessar-fogo definitivo, na guerra comercial.
O encontro entre Donald Trump e Xi Jinping na Coreia do Sul, analisado pelo especialista em Política Asiática Jorge Tavares da Silva, foi precedido por esforços de ambos os líderes para angariar aliados, com Trump a realizar uma viagem de cinco dias pela Ásia e Xi a multiplicar encontros com países terceiros, deixando a União Europeia de fora destas movimentações. O acordo anunciado restaura o entendimento bilateral anterior, incluindo a retoma da compra de soja pela China, a suspensão das restrições à exportação de terras raras por um ano e uma redução de 10% nas tarifas norte-americanas sobre produtos chineses, que passam para 47%. Paralelamente às negociações comerciais, a questão da autonomia de Taiwan permanece um ponto de conflito.
Pequim reivindica a soberania da ilha, que conta com Washington como o seu mais poderoso apoiante.
Numa entrevista à CBS, Donald Trump afirmou que o líder chinês, Xi Jinping, compreende as "consequências" de uma eventual invasão de Taiwan.
Questionado sobre uma possível intervenção militar dos EUA, Trump foi evasivo, declarando: "você saberá se isso acontecer", acrescentando que não podia "revelar os seus segredos", mas que "a outra parte estava ciente".
Trump assegurou ainda que Xi Jinping e a sua comitiva "declararam abertamente" que "nunca fariam nada" contra Taiwan enquanto ele fosse presidente, por conhecerem as repercussões. Contudo, estas declarações contrastam com uma afirmação anterior do próprio Trump, que, dias antes, após o encontro na Coreia do Sul, tinha garantido que o tema de Taiwan "nunca tinha sido mencionado".
Aparentemente, os dois líderes evitaram o assunto durante a reunião para se concentrarem em apaziguar o conflito comercial.
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