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Interceção da Flotilha para Gaza e Repatriamento de Ativistas

A interceção da 'Flotilha Global Sumud' pelas forças israelitas resultou na detenção de centenas de ativistas internacionais, desencadeando um processo de repatriamento e denúncias de maus-tratos e detenção ilegal.
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A 'Flotilha Global Sumud', que tentava entregar ajuda humanitária a Gaza e romper o bloqueio israelita, foi intercetada em águas internacionais pela Marinha de Israel na noite de quarta-feira. Cerca de 450 ativistas de várias nacionalidades foram detidos e levados para a prisão de Saharonim, no deserto. Após a interceção, iniciou-se o processo de repatriamento dos detidos. A Turquia anunciou o regresso previsto de 36 dos seus cidadãos num voo especial. O ministro dos Negócios Estrangeiros de Itália, Antonio Tajani, confirmou também a saída de um primeiro grupo de 26 ativistas italianos, que aceitaram a expulsão voluntária proposta por Israel.

No entanto, outros 15 italianos recusaram-se a assinar o documento e permaneceram detidos, aguardando uma decisão judicial.

Quatro parlamentares italianos que viajavam na flotilha foram os primeiros a regressar a Roma, devido à sua imunidade.

A delegação italiana denunciou publicamente o que considerou ser um 'rapto' e uma detenção ilegal em águas internacionais, apresentando queixas ao Ministério Público de Roma.

A porta-voz italiana da flotilha, Maria Elena Delia, e os advogados do grupo relataram que os ativistas foram privados de bens essenciais como água e comida durante horas, além de terem sofrido abusos verbais e físicos, como o uso de canhões de água. Foram também mencionados alegados ataques de drones aos navios durante a viagem.

Líderes da oposição italiana apelaram à libertação imediata de todos os ativistas, criticando as ações do governo israelita.

Entre os detidos encontravam-se cidadãos de diversas nacionalidades, incluindo quatro portugueses.

Duas embarcações da flotilha atracaram em portos cipriotas para reabastecimento e assistência humanitária.

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