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Escalada de Ataques à Infraestrutura Energética na Ucrânia

A intensificação dos ataques russos contra a rede energética ucraniana resultou em cortes de eletricidade por todo o país, numa escalada do conflito que envolve acusações de envolvimento internacional de ambos os lados.
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A operadora da rede elétrica ucraniana, Ukrenergo, anunciou a implementação de cortes de eletricidade de emergência em todas as regiões da Ucrânia. A medida surge na sequência da intensificação dos ataques russos à rede energética do país, uma estratégia que visa as infraestruturas de energia com a aproximação do inverno. Segundo a Ukrenergo, a Rússia alterou a sua tática, concentrando-se agora em subestações de distribuição, o que levou também à implementação de medidas de limitação do consumo para clientes industriais. O Ministério da Defesa russo confirmou a realização de um "ataque em grande escala" com armas de precisão, incluindo mísseis hipersónicos Kinzhal e drones, visando infraestruturas de gás que apoiam o complexo militar-industrial ucraniano. A empresa de gás ucraniana Naftogaz reportou que mais de metade da sua capacidade de produção foi destruída naquele que descreveu como "o ataque mais massivo da história" às suas infraestruturas. Estes ataques ocorrem num momento em que o consumo de gás já aumentou mais de 20%. A força aérea ucraniana informou que, num dos ataques noturnos, a Rússia utilizou 320 drones e 37 mísseis.

Em resposta, a Ucrânia tem visado regularmente o setor petrolífero russo com ataques de drones a refinarias.

A dimensão internacional do conflito também se acentuou.

O Kremlin, através do seu porta-voz Dmitri Peskov, acusou os serviços secretos britânicos de estarem por trás dos ataques ucranianos a infraestruturas energéticas russas, alegando que a sua complexidade aponta para envolvimento ocidental.

Peskov mencionou ainda um suposto plano para sabotar o gasoduto Turkish Stream.

Paralelamente, o Estado-Maior ucraniano afirmou que a Rússia está a envolver tropas norte-coreanas em operações de combate, devido a uma "crítica falta de pessoal". Segundo Kiev, estes militares participam em missões de reconhecimento e ajuste de fogo de artilharia. A presença de tropas da Coreia do Norte na Rússia é noticiada desde 2024, com fontes dos serviços de informações sul-coreanos a estimarem que centenas de soldados norte-coreanos terão morrido em combate.

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