
Ucrânia: PM britânico avisa que Putin “não é de confiança”



Numa reunião da “Coligação dos Dispostos”, um grupo de cerca de 30 países, líderes internacionais debateram a segurança da Ucrânia após o fim da guerra iniciada pela Rússia em fevereiro de 2022.
A cimeira, conduzida pelo Presidente francês Emmanuel Macron e com a presença do Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, contou com a participação, presencial ou por videoconferência, de figuras como a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o presidente do Conselho Europeu, António Costa, o primeiro-ministro português, Luís Montenegro, e Steve Witkoff, um enviado especial do Presidente dos EUA, Donald Trump.
Intervindo por videoconferência a partir de Glasgow, o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, afirmou que Vladimir Putin “não é de confiança”, acusando-o de adiar as negociações de paz enquanto prossegue com “ataques graves” contra a Ucrânia.
Starmer citou como exemplo os recentes “ataques indiscriminados em Kiev”, que danificaram os edifícios do British Council e da delegação da UE.
O líder britânico defendeu a necessidade de “ir ainda mais longe para pressionar Putin” e saudou os países que se comprometeram a fornecer mísseis de longo alcance a Kiev.
O objetivo da coligação é concretizar o compromisso de garantir a segurança ucraniana para evitar futuras agressões.
As discussões públicas sobre estas garantias focaram-se inicialmente na mobilização de um contingente de tropas estrangeiras em território ucraniano.
Contudo, a opção mais recente e debatida publicamente pelos membros da coligação é o envio de instrutores militares para ajudar a reforçar o exército da Ucrânia.
Em contrapartida, o Presidente russo, Vladimir Putin, declarou em Pequim ver “alguma luz ao fundo do túnel” para um acordo, elogiando as iniciativas diplomáticas do Presidente norte-americano, Donald Trump.
No entanto, Putin advertiu que, na ausência de um acordo, Moscovo alcançará os seus objetivos militares, afirmando que as suas forças estão a avançar com sucesso. O líder russo mostrou-se disposto a encontrar-se com Zelensky, mas impôs a condição de que a reunião ocorra em Moscovo, e sublinhou que quaisquer garantias de segurança para Kiev não podem ser adotadas “à custa da Rússia”.
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