Sanções Ocidentais Aumentam Pressão sobre a Rússia, que Desvaloriza Impacto e Mantém Postura Desafiadora



A administração do presidente norte-americano Donald Trump impôs, pela primeira vez, sanções à Rússia, visando diretamente os seus dois maiores grupos petrolíferos, Rosneft e Lukoil.
A medida, justificada pela “recusa de Putin em parar esta guerra insensata” na Ucrânia, levou ao cancelamento de uma cimeira entre os dois líderes em Budapeste.
Trump expressou o desejo de que as sanções fossem de curta duração, esperando um fim próximo para o conflito, cujos resultados seriam visíveis "daqui a seis meses".
Em paralelo, a União Europeia aprovou o seu 19.º pacote de sanções, após ultrapassar o veto da Eslováquia. Este pacote é abrangente, visando o setor do gás russo com a proibição de importações de gás natural liquefeito (GNL) a partir de 1 de janeiro de 2027, além de atingir bancos, bolsas de criptomoedas e a "frota fantasma" russa.
As sanções estendem-se a empresas na China e na Índia que apoiem a indústria militar russa.
Líderes europeus, como Kaja Kallas e António Costa, consideraram a medida uma "mensagem muito forte" para a Rússia.
A reação russa foi liderada pelo Presidente Vladimir Putin, que classificou as sanções norte-americanas como um "ato hostil" com potenciais "consequências" e repercussões nas relações bilaterais com Washington.
No entanto, Putin minimizou o efeito das medidas, afirmando repetidamente não prever um "impacto significativo" na economia russa.
Apesar da retórica, o líder russo manifestou disponibilidade para prosseguir o diálogo sobre o conflito na Ucrânia.
O Kremlin acrescentou que as sanções europeias afetarão principalmente os próprios Estados-membros.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, reagiu positivamente, considerando as sanções "muito importantes" e uma "mensagem forte e necessária".
Agradeceu aos parceiros ocidentais e reiterou o pedido por mais pressão sobre Moscovo e pelo fornecimento de armas de longo alcance.
Os artigos contextualizam que os anúncios de sanções surgem num momento em que a Rússia intensificou os seus ataques em solo ucraniano, incluindo a infraestruturas civis.
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