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Putin defende ofensiva e culpa Ocidente em cimeira na China

O Presidente russo, Vladimir Putin, defendeu a ofensiva militar na Ucrânia durante uma cimeira de segurança na China, atribuindo ao Ocidente a responsabilidade pelo desencadear do conflito.
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Durante uma reunião da Organização de Cooperação de Xangai (SCO) na China, o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou que a crise na Ucrânia não foi iniciada pelo ataque russo, mas sim pelo que descreveu como um "golpe de Estado" em 2014, que alega ter sido "apoiado e provocado pelo Ocidente". Esta declaração refere-se aos protestos pró-Ocidente do Maidan, que resultaram na queda do então presidente ucraniano pró-russo, Viktor Yanukovych.

Na sequência desses eventos, Moscovo anexou a península da Crimeia e começou a apoiar grupos separatistas no leste da Ucrânia, o que deu origem a um conflito civil.

No seu discurso, perante aliados como o Presidente chinês, Xi Jinping, o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, e o Presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, Putin acrescentou que uma segunda causa para a crise foram "as constantes tentativas do Ocidente de atrair a Ucrânia para a NATO".

O líder russo agradeceu os esforços e propostas de paz apresentados pela China, Índia e outros parceiros estratégicos para a resolução do conflito. Apesar dos apelos para um acordo, nomeadamente por parte do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, as propostas de paz entre Moscovo e Kiev têm fracassado.

Putin tem rejeitado um cessar-fogo, impondo como condições que a Ucrânia ceda mais território e renuncie ao apoio ocidental, exigências que o governo de Kiev considerou inaceitáveis. A SCO é apresentada por Moscovo e Pequim como um contraponto à NATO, embora, ao contrário desta, não possua cláusulas de defesa mútua, funcionando como uma plataforma de cooperação política, económica e de segurança. À margem da cimeira em Tianjin, estavam previstas reuniões de Putin com os presidentes da Turquia e do Irão, e com o primeiro-ministro da Índia, além de um encontro bilateral com Xi Jinping em Pequim.

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